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Sinopse:
Da autora de maior destaque da lista de best-sellers do New York Times, chega-nos o segundo romance da trilogia NO JARDIM. Três mulheres terão de descobrir os segredos do passado que habitam a sua histórica casa...

Rosalind Harper é uma mulher capaz de enfrentar qualquer situação. Viúva, com três filhos, resistiu a um segundo casamento desastroso e empreendeu o seu centro de jardinagem No Jardim, um símbolo de esperança e independência para ela e para as duas amigas que aí trabalham.

Mas Roz enfrenta um novo desafio e conta com a ajuda do dr. Mitchell Carnegie, contratado para investigar a identidade da Noiva Harper. Só que a imprevisível aparição parece determinada a destruir a única pessoa que a poderá ajudar a descansar em paz.


A minha opinião:
Neste segundo livro da trilogia No jardim, o ambiente é o mesmo, mas desta vez o centro da estória situa-se na dona do centro de jardinagem e da mansão - Rosalind Harper.
Com a ajuda do dr Mitchell Carnegie, Roz tenta descobrir a verdadeira história por detrás do fantasma da noiva Harper e qual a razão de tais aparições estarem a tornar-se cada vez mais violentas e com consequências graves, após quase um século da primeira vez que surgiu.
Com muita luta pessoal e mesmo social, acompanhamos as tentativas de Roz para deslindar este mistério. Uma procura que poderá ter consequências catastróficas para si, para a sua família, causando uma valente alteração na sua identidade enquanto herdeira da herança Harper.

Um livro algo interessante mas que a páginas tantas tornou-se enfadonho e um "encher de chouriças" autêntico. Apesar dos actos violentos da noiva Harper tornarem as coisas menos cansativas, achei que a autora podia ter feito bem melhor.
Como é que uma personagem sólida, psicologicamente dura e fria (devido aos muitos percalços a vida lhe deu) se derreteria tão facilmente nos braços de um homem do qual ela nada sabe, apenas que por causa de um longo historial de alcoolismo destruiu o seu anterior casamento? Soou-me forçado e irreal.
Esta autora consegue fazer bem melhor do que isto, mantendo a coerência da estrutura quer das personagens, quer da estória em si.

Para ler em breve o terceiro e último volume desta trilogia que promete ser bem melhor do que este (I hope...).

4/10
Lido a 16 de Julho de 2010
Sinopse:
Corre o Verão de 1942. Para os habitantes de Malta, sujeitos a bombardeamentos diários, os Britânicos representam a última linha de defesa contra os Nazis. Max Chadwick, o oficial de informação, tem como função assegurar que os Malteses recebem notícias que fortalecem a sua relação com os Britânicos. Quando lhe apresentam provas de haver um oficial britânico a assassinar mulheres maltesas, Max tem, melhor do que ninguém, noção das consequências desastrosas que tal revelação acarretaria. Enquanto a violência dos ataques à ilha cresce de dia para dia, Max embarca numa investigação, à revelia de ordens superiores, às escondidas dos amigos e da mulher que ama. Max sente-se, contudo, dividido entre princípios morais e o dever patriótico durante os seus esforços para descobrir o assassino… uma personagem esquiva, sempre um passo à frente do seu perseguidor.





A minha opinião:
O livro começa com um episódio a ocorrer no futuro e toda a situação parece estranha e deslocada do resto do livro. Aqui, logo nas primeiras páginas, começa a ilusão do leitor. Porque tudo está ligado, tudo tem sentido, tudo tem a sua lógica.

Quase todo o livro decorre em 1942, aquando da invasão Nazi pela Europa e África. Nessa altura, a pequena ilha de Malta pertencia à Grã-Bretanha e por estar localizada no meio do Mediterrâneo, como ponto de união entre o que Hitler queria que fosse do seu domínio, a população da ilha viu-se intensamente fustigada com ataques.
Não sendo eu uma amante deste tipo de livros - guerra, espiões,... - o facto de ter devorado ( a palavra é mesmo esta ) este livro surpreendeu-me. A qualidade da narração e das descrições do acontecimentos históricos que levaram à luta e consequente libertação da ilha de Malta, deixou-me agarrada a cada página que passava. É inacreditável o que as gerações de malteses tiveram de suportar séculos, após séculos, apenas porque habitam uma ilha estratégica a todos os povos.

Voltando ao enredo, temos Max, a personagem principal e uma série de outras personagens que pouco conhecemos através de pequeníssimos episódios e através deles vamos, por nossa própria conta e risco, avaliando o carácter de cada uma para ver se conseguimos identificar o assassino. A cada capítulo que lemos vamo-nos arrepiando com a frieza e inexistência de sentimentos e emoções que constitui tal indivíduo. O processo de crescimento deste assassino é completamente plausível. Quem é que em tais situações de desenvolvimento humano, não teria surgido como um adulto perverso? Acredito que muito poucas pessoas. Um assassino invisível e quando quer, extremamente humano, o que é verdadeiramente irónico dada a situação.

Mais um bom livro deste autor.
7,5/10
Lido a 8 de Julho de 2010
Sinopse:
Da autora de maior destaque da lista de best-sellers do New York Times, chega-nos o primeiro romance da nova trilogia NO JARDIM. No cenário de uma casa mergulhada em história e de um próspero negócio de jardinagem, três mulheres desenterram as memórias do passado e descobrem um avassalador segredo.
Tentando fugir do passado, a jovem viúva Stella Rothchild, com os seus dois rapazinhos, regressa às raízes e a uma nova vida na Harper House. Aí encontra um emprego estimulante no centro de jardinagem No Jardim e sente um forte fascínio pelo paisagista Logan Kitridge. Mas alguém não está feliz com este romance incipiente... a Noiva Harper, que está disposta a fazer qualquer coisa para o destruir.


A minha opinião:
Comecei esta nova trilogia com algum receio. A conjugação de muito romance com elementos do sobrenatural resultaria num livro muito bom ou muito mau. Mas o que se verificou foi que nem é uma coisa nem outra. É um livro bom e com o qual passei algumas horas bem prazeirosas.

Tudo começa com uma tragédia familiar e é este acontecimento triste que faz com que o resto evolua.
Numa tentativa de começar de novo e oferecer um futuro risonho e sem mágoas aos seus dois filhos, Stella concorre a um emprego perto da cidade onde o seu pai vive com a sua madrasta. Cheia de dúvidas e medos Stella enfrenta esta nova mudança com esperança mas com algum calculismo responsável uma vez que é ela o único pilar da sua família.
Através deste novo emprego surge Roz, uma mulher determinada e forte que ergueu um negócio com o seu próprio árduo trabalho e empenho; Hayley, uma jovem grávida que luta com o mundo e consigo própria para sobreviver; Logan, um homem duro e poderoso que fará o mundo certinho de Stella virar de pernas para baixo com a sua espontaneidade. Além disso há ainda o mistério de um fantasma cujas acções poderão ter consequências catastróficas.
Com uma tradução muito bem feita, este é um livro ideal para estas tardes solarengas a convidar para as férias.

7/10
Lido a 2 de Julho de 2010

Sinopse:
Pérolas a Porcos é um novo e hilariante cartoon que conta a história de dois amigos: um rato arrogante e egoísta que pensa que sabe tudo e um porco lento de raciocínio que não acerta uma. Com a zebra, a activista, e o bode, o cérebro relutante, Pérolas a Porcos proporciona comentários cáusticos sobre a busca inatingível pela humanidade. Inteligente, espirituoso, e por vezes dolorosamente honesto, Adoro Bacon é o primeiro volume desta série.

 
«Pérolas a Porcos é o meu cartoon favorito.»
Scott Adams criador de Dilbert


A minha opinião:
ADOREI! Este pequeno livrinho fez as minhas delícias durante cerca de 1h30min.
Sendo eu uma leitora difícil de agradar quanto toca a BD e sendo uma fiel fã das piadas inteligentes da minha muito querida Mafalda, posso afirmar que fiquei espantada quando, por mera curiosidade peguei neste livro, abri ao calhas e comecei a ler e a rir-me sozinha. Quando dei por mim, já estava na caixa a pagar e a trazê-lo comigo.
Fiquei fã desta Bd e já tenho em mira os segundos e terceiros volumes para os trazer numa próxima visita a uma qualquer FNAC.
To continue...

7/10
Lido a 25 de Junho de 2010

Sinopse:
Na cidade de Coventry, no norte da Califórnia, dois irmãos adolescentes vão passear num bosque, mas só um regressa. Ninguém sabe o que aconteceu a Josh, um rapaz de quinze anos incrivelmente dotado para a fotografia, até que, vinte anos mais tarde, o irmão mais velho, Oren, agora um ex-investigador criminal do Exército, regressa a Coventry pela primeira vez em muitos anos.
Na madrugada do seu regresso, ouve um barulho no alpendre. Caído à porta de casa está o osso de um maxilar humano, com os dentes ainda intactos. E o pai diz-lhe que já não é o primeiro. Já ali apareceram outros ossos. Josh está finalmente a voltar a casa... osso a osso.

Valendo-se de todos os seus conhecimentos como investigador, Oren decide resolver o mistério do homicídio do irmão, mas Coventry é uma cidade cheia de segredos. Entre os que têm segredos a esconder está a governanta, com um passado que ninguém conhece; o misterioso ex-polícia de Los Angeles; a mulher a quem chamam o monstro da cidade e, não menos importante, o próprio Oren. Mas o maior segredo é o do seu irmão, que nas suas fotos captara muito do que os habitantes de Coventry ciosamente escondiam, e só ao desvendá-lo Oren descobre a verdade que os assombrou a todos durante vinte anos.


A minha opinião:
Já tinha lido à uns anos atrás um outro livro desta autora - "O Oráculo de Mallory" - e já conhecia este estilo enganador e perspicaz de escrita que parece lento e com um desenvolvimento gradual mas que a páginas tantas nos vemos enredados na história de tal maneira que nos vemos confrontados com montes de dúvidas e perguntas que precisam de resposta. Este livro não é excepção, e além disso tem um ritmo mais rápido que o anterior que li.


O que me seduziu neste livro foi a sensação sempre presente de que todas as personagens das principais às secundárias tinham algo a esconder, um segredo do passado cuja revelação poderia destruí-los. A falsa ingenuidade, calma e sensatez de algumas personagens enganou-me bem e vi-me a mudar de suspeito mais para o final do livro.
Cada personagem tem uma profundidade e um carácter de tal maneira real que me esqueci de que estava a ler um livro e dava por mim a devorar as páginas como se de um filme se tratasse. Sem dúvida que na criação de ambientes e personagens esta autora é mestre.


Tudo começa quando a ovelha negra da cidade volta. Oren Hobbs não é visto à mais de 20 anos e não se pode dizer que seja bem-vindo, bem pelo contrário.
A vinda de Oren remexe em feridas antigas e segredos bem guardados, levantando um pó que ninguém quer limpar ou sequer ver que existe.
Desde o primeiro dia que há alguém que é extremamente simpático com Oren, alguém que foge dele literalmente, alguém que se recusa a apenas olhar para ele, alguém que o ama e protege, alguém que tenta, de forma descarada, matá-lo. E isto apenas nos primeiros capítulos. Adiciona-se a isto uns ossos humanos que continuam teimosamente a aparecer à porta do pai de Oren e do desaparecido Josh Hobbs e temos um livro que nos agarra e não nos larga.


Desvendar um pouco que seja seria destruir o prazer de futuros leitores, uma vez que grande parte do prazer que se retira deste livro é com os chamados "elementos surpresa". Assim deixo apenas a certeza de que é um livro muito, muito bem escrito e que me deu muitas horas de prazer puro.
Recomenda-se.


8/10
Lido a 23 de Junho de 2010

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