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Aqui ficam dois livros que ultimamente foram uma grande desilusão e que os li com um grande esforço.

Sinopse

Ela tinha uma vida, um marido, um lar.

O que a fez abandonar o seu mundo?

Edith Lutz, Agnes Morales, ou Agnes McBride... da Escócia, de Nova Iorque, da América do Sul, ou de Londres... mulher de um académico, dactilógrafa, rececionista, ou governanta... passou grande parte da vida a reinventar-se num esforço para evitar o passado.

Com uma nova identidade e uma nova imagem, Edith aceita um emprego como governanta na casa do editor de sucesso Adam Davenport, recém-divorciado e pai de dois filhos adolescentes, com o intuito de levar uma vida despercebida. Porém, contra todas as suas expectativas, a relação com Adam torna-se algo mais íntimo, e ela ousa sonhar com um futuro tranquilo.

Mas o passado de Edith está no seu encalço e poderá bater-lhe à porta a qualquer momento...

A minha opinião:
Sabem aqueles livros que mal os nossos olhos vislumbram a sinopse, queremos logo esquecer o resto do mundo e apenas concentrarmo-nos na sua leitura?
Este foi o caso.
Com uma capa cujo design adorei e bastantes opiniões positivas (ver amazon ou goodreads) foi com entusiasmo que comecei a ler esta obra.
Mas a leitura arrastou-se logo de início pois a escrita impessoal e quase jornalística da autora tornou difícil o avanço das páginas.

No entanto, à medida que nos vamos esforçando para ler o livro até ao fim, vamo-nos habituando à escrita da autora e concentrando cada vez mais na estória em si.

Com um passado misterioso e possivelmente terrível, Agnes luta no presente por uma vida limpa e nova. Mas o ser humano tem muitas dimensões e o passado, quer Agnes queira ou não, virá assombrá-la. E é este reencontro amargo que me senti a perseguir ao longo destas 320 páginas.

Mas o final... foi o pior de tudo. Senti-me uma grande parva por ter perdido tanto tempo com este livro. Não o recomendo De todo!

2/10


Sinopse:
Trinta anos após a mais sensacional erupção vulcânica da Islândia, nas Ilhas Westland, foi permitido aos antigos habitantes revisitarem os seus lares soterrados pela cinza e pela lava.
Markus Magnusson descobriu na cave da sua casa de então três cadáveres e várias cabeças. Quando interrogado pela polícia, declarou que, a pedido de uma amiga de infância, fora recuperar uma caixa que aí tinha escondido 30 anos atrás, pouco tempo antes da fuga da catástrofe. Mas eis que a amiga é assassinada antes de poder desvendar o conteúdo da tal caixa.
Este é o ponto de partida para uma empolgante investigação policial da advogada Thóra Gudmundsdóttir, que irá encontrar muito segredos de família e fantasmas que continuam a assombrar a chamada Pompeia do Norte.

A minha opinião:

Tinha tantas expectativas com este livro que em vez de o ter pedido emprestado, resolvi comprá-lo, tão certa que estava que seria uma grande obra.

Depois de ter lido cerca de umas 150 páginas, apercebi-me que este livro iria ser mais uma bela perda de tempo. E assim foi.

O fim é praticamente uma cópia do início. A identidade do assassino nada tem de misteriosa. E a sua leitura é uma autêntica viagem de carrossel.

Não gostei e não recomendo. Há livros mais inteligentes e desafiantes para o leitor.

3/10


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