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Sinopse:
O destino da menina Plectrude, nascida na prisão, de uma mãe de dezanove anos que assassinara o marido semanas antes de dar à luz, será travar uma luta permanente contra o impulso de repetir o destino maldito da progenitora. Criada com a família de uma tia, cedo se destacará pela sua beleza selvagem, pelos seus dotes quase sobrenaturais de sedução, que fazem cair a seus pés todos os que se cruzam no seu caminho. Todos, à excepção do rapaz que ama…


A minha opinião:
Trata-se de um romance de perspectivas surrealistas mas que aborda temas bastante actuais: anorexia, bulimia, pressão, depressão, obsessão, ...
Acompanhamos a vida trágica de Plectrude e vamos simpatizando com ela e com o seu sofrimento. Uma menina cuja dor inicia-se ainda antes de nascer e que irá transportar com ela, por toda a vida, dois fardos que serão também duas bençãos: um nome que não lembra a ninguém e que apenas a evidencia num mundo já de si difícil, e, um olhar poderoso e intimidante. É como se os seus olhos fossem duas pequenas lagoas de água escura e turva que denuncia de imediato a invulgaridade, nascida da dor, e nos atrai de imediato.
Gostei muito deste pequeno mas belo livro. O único senão foi o final que deu uma reviravolta um pouco drástica demais. Penso que foi uma última tentativa da autora de fazer com que esta bela menina tivesse um pouco de felicidade na sua vida... mas isto é a minha opinião...
(16 de Janeiro de 2007)
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