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Sinopse:
George Davis jamais pensou que no dia em que tivesse um filho fosse incapaz de lhe pegar ou sequer de se aproximar dele, como lhe veio a acontecer. Por isso decide consultar uma psiquiatra, onde a pouco a pouco vai revelando episódios traumáticos da sua infância, relacionados com a morte misteriosa do pai. George lembra-se de em criança ser visitado por uma estranha aparição, um rapaz que lhe conta factos muito perturbadores acerca do seu pai. Mas este rapaz existirá mesmo ou será tudo produto de uma imaginação transtornada?
Um thriller psicológico com todos os ingredientes que o deixarão agarrado às páginas do princípio ao fim.



A minha opinião:
É com alguma tristeza que terminei hoje de ler este livro. Pela simples razão de que não consegui embrenhar-me nesta leitura como gostaria. O que me surpreendeu, pois costumo adorar este tipo de thrillers psicológicos.

Quando iniciamos o livro percebemos de imediato que o narrador é o próprio George e que este se encontra numa fase da vida (idade adulta) em que começa a questionar os trágicos momentos que pertencem ao seu passado e, para esse fim, consulta regularmente um psicólogo.

Ao longo desta reflexão, George admite que em criança tinha estranhas aparições, onde um pequeno rapaz, um «segundo George» lhe desvendava pequenos segredos sobre a morte do seu pai.
Mas a principal questão é - Quem, no mundo racionalista de hoje, consegue acreditar que uma criança possuía a capacidade de ver aparições? Que possivelmente esteve possuída?
Durante todo o livro, o malabarismo entre a dúvida e a irrealidade é constante e este está muito bem transmitido. Aliás, o livro está muito bem escrito! Daí a minha tristeza por não ter tido tanto prazer ao o ler.

Além de todas estas perturbações mentais (ou talvez não...) e morais, George tem ainda de enfrentar um casamento que se desmorona e um medo quase irracional do seu próprio filho.
Mas será que esse medo tem razão de ser?
Haverá algo que George pressente e que mais ninguém consegue ver?
Ou será apenas as demonstrações de um homem com uma mente perturbada?

Estas e outras questões vão-nos assaltando ao longo de todo o livro, fazendo com que o leitor não seja simplesmente passivo mas que reflita no que está a ler.

5,5/10
Lido a 10 de Abril de 2010

3 comentários

susemad disse...

Tenho-o em vista, mas ainda não sei se estou convencida o suficiente. A tua opinião ajudou a clarificar algumas dúvidas que tinha quanto à sua leitura.

Sandra Dias disse...

Olá tonsdeazul,
Espero ter-te ajudado a decidir.
Muito obrigada pelo comentário!
Bjinhos
Sandra

Sandra Dias disse...

Olá Aprendiz de Poetiza,
De facto ainda não o encontrei. Mas confesso que ultimamente tenho fugido dos habituais "antros de perdição". Ou seja, FNACs e Bertrands... é ver-me a passar e baixar os olhinhos ;)
Bjinhos

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