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Sinopse:
Libertino. Devasso. Debochado. Três adjetivos que podiam descrever Michael Stirling na perfeição. Bem conhecido nas festas londrinas, quer desempenhasse o papel de sedutor ou o papel de seduzido, uma coisa era certa: nunca entregava o coração. Ele teria até acrescentado a palavra “pecador” ao seu cartão de visita se não achasse que isso mataria a pobre mãe.
Mas ninguém é imune ao amor. Quando a seta de cupido atinge Michael, dá início a uma longa e tortuosa paixão – pois o alvo dos seus afetos, Francesca Bridgerton, tem casamento marcado com o seu primo.
Mas isso foi antes. Agora, Francesca está novamente livre. Infelizmente, ela vê Michael apenas como um ombro amigo – até à fatídica noite em que lhe cai inocentemente nos braços, e a paixão se revela mais poderosa e intensa do que o mais perverso dos segredos…
 
 
 
A minha opinião:
 
Desde 2012 que sigo religiosamente esta série e mal um é publicado em português eu tenho, eu preciso de o comprar. É quase um vício.
Este já é o sexto volume, sobrando apenas mais dois para deixar de acompanhar esta família maravilhosa que tanto gosto.
São todos personagens cativantes, muito bem estruturados e complexos o que conjugado a uma trama com tantos pormenores suculentos resulta numa delícia de livro.
 
Nas primeiras páginas somos transportados a um momento passado em que Francesca está casada com John, o seu maior amigo e amor, o seu primeiro adorado, o homem com quem sempre quis casar. Mas o que nós já sabemos que aconteceu (através da leitura dos outros livros da série) tragicamente chega. O que não contava era que fosse de uma forma tão brusca que cheguei mesmo a sentir o sofrimento de Francesca. Não consigo imaginar uma maneira mais cruel de escrever esta morte.
 
Na família Bridgerton todo o mundo desaba.
 
Enlouquecida pela perda e pela dor Francesca ainda vê o seu segundo melhor amigo, o primo do falecido marido, Michael a afastar-se e a viajar para outro continente sem qualquer aviso.
Entendi este afastamento quase como um ato de sobrevivência por parte de Michael. E até gostei desta opção da autora.
 
Os anos passam e Michael volta para Inglaterra. 
Foi a partir daqui  que começam os momentos de pura casmurrice destas duas personagens que me levaram a lançar o olhar ao céu.
Mesmo quando pensamos que tudo já está mais ou menos encaminhado para eles se entenderem de vez, eis que a autora escolhe um destes teimosos para dar um ou dois passos atrás, transformando esta relação numa dança de passinhos à frente, passinhos atrás. Esta foi sem dúvida a maior falha deste livro.
 
Mas como é que posso dizer de consciência limpa que não gostei? Não posso. Gostei e muito. Embora se trate do livro mais fraquinho da série que li até ao momento.
 
Pontuei com 3,5 em 5.
 

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