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Esta é uma série de livros que queria terminar ainda este ano.
 
Numa tentativa de ser uma leitora mais determinada e coerente com as minhas leituras peguei neste 3º volume da série "Os Instrumentos mortais" ou como ficou em Portugal os "Caçadores de Sombras".
 
Achei melhor pegar o quanto antes neste pois o volume anterior já foi lido há 4 meses e tinha receio de me esquecer de alguns pormenores da história.
 
Mas felizmente, neste volume, a autora fornece pequenos vislumbres do que já aconteceu, o que me tem ajudado a reentrar facilmente neste mundo sem me sentir perdida.
 
Estou a gostar bastante até. Só é pena não ter mais tempo para o ler.
 



Eu sou uma daquelas pessoas que quando vê um teste dedicado a livros ou a leituras tenho mesmo de o fazer. Foi o que aconteceu com este teste.
 
Para quem não sabe nos EUA existem várias listas de livros banidos ou proibidos em bibliotecas públicas. O que começou por ser um ato de proteção infantil, rapidamente de alastrou mais do que devia e transformou-se em atos de restrição e controlo nas leituras de jovens, jovens adultos e até mesmo adultos.
 
As 3 principais razões que surgem são:

  1. O material foi considerado "sexualmente explícito".
  2. O material contém "linguagem ofensiva".
  3. O material foi considerado "inadequado a qualquer faixa etária".
O problema é que quando vi uma das listas de livros que foram banidos fiquei completamente atordoada.
 
Se quiserem ver que livros foram banidos podem clicar aqui, aqui ou aqui.
 
Para combater esta ignomínia contra a liberdade de escolha do livro que queremos ler e o prazer que temos com esta escolha, a ALA (American Library Association) criou a Semana dos Livros Banidos (BANNED BOOKS WEEK) que este ano será entre 27 de Setembro e 3 de Outubro.
Nessa semana específica o objetivo é lermos o máximo de livros banidos.
Nunca participei mas este ano gostaria imenso de o fazer.
 
 
Mas voltando ao início da conversa, testes.
Existe um teste que foi criado com o objetivo de vermos o quão escandaloso é o nosso passado nas leituras.
 
http://www.buzzfeed.com/ariannarebolini/how-scandalous-is-your-reading-history#.toKL23GY2
 
Adorei. Só não gostei muito do meu resultado.
Parece que sou pouco pecaminosa.
 
Quem quiser fazer o teste é só clicar na imagem acima.
 
 

Sinopse: O Pijama da Gata segue o encontro de Jonah e Crystal Philips num ambiente nostálgico da Jazz Age.
Os dois conhecem-se em Paris, quando Jonah decide ver a peça Cat’s Pajamas, protagonizada pela magnífica atriz.
De volta a Nova Iorque e deslumbrado com a sua beleza, desenvolve um desejo obsessivo, que rapidamente o começa a assombrar. A expectativa e a apreciação por um futuro idealizado que nenhum deles realmente prevê, consome-os no seu presente. A atração instintiva dos dois, condu-los a um quarto de motel que começa a adquirir as características visuais da sua paixão, marcada por uma sensação de efemeridade, que se vai arruinando progressivamente até ao declínio final.
 

 
Sobre a autora:
Pat R, natural de Évora, Portugal, vive em Lisboa, para onde se mudou aos dezoito anos. Estudou Estudos Artísticos, Publicidade e Marketing e Cinema, tendo trabalhado, incessantemente, na escrita de argumentos, romances, poesia e contos. Em 2014, decidiu dedicar-se exclusivamente à escrita. Embora escrito um ano antes de Inércia, O Pijama da Gata é o seu segundo trabalho publicado.


 
A minha opinião:
 
"Somos todos tão felizes. Se, ao menos, o conseguíssemos perceber."
 
 E assim, com estas duas frases tão simples mas tão significativas entramos de mansinho nesta história que de início é de pura atração, mas que rapidamente se torna em algo obsessivo, possessivo e viciante.
 
 A chama entre as duas personagens principais - Jonah e Crystal Philips - foi ateada desde o primeiro momento em que Jonah viu Crystal a atuar numa peça de teatro intitulada "Cat's Pajamas".


 Crystal é uma mulher que aparenta ser segura e confiante, o que aliada à sua beleza é um verdadeiro íman do sexo oposto.
Mas Crystal é uma mulher como todas, e apesar da sua beleza e exuberância, luta para se sentir realizada na sua profissão de atriz. Neste combate torna-se evidente a sua dificuldade em identificar quais os momentos em que deverá encarnar uma personagem ou a sua verdadeira identidade.
Esta conflito de identidades foi das partes mais interessantes e enriquecedoras para mim enquanto leitora.
 
 Quer Crystal, quer Jonah são meros seres Humanos, naturalmente incompletos à procura da perfeição, à procura do que os torna completos e viram-se um para o outro na esperança de se completarem mutuamente. Mas a perfeição é um objetivo inalcançável e ainda mais o é quando o procuramos em outros. Por isso, logo se torna óbvio que esta relação não terá um fim romântico, tão visto e revisto nos livros que povoam e se multiplicam nas livrarias portuguesas.
 
  Uma das coisas que mais adorei neste livro foi a escrita da autora Pat R (Patrícia Ribeiro). De uma correção e clareza cristalina, sem grandes artifícios ou floreados, o que permite que rapidamente sejamos sugados para o turbilhão de paixão obsessiva entre as duas personagens principais.

 E o grafismo? E o design? E as pequenas ilustrações no início de cada capítulo?
Só mesmo quem tem o livro nas mãos pode comprovar a sua beleza estética.
Neste exemplar, nota-se o cuidado que todos os intervenientes tiveram para que o livro atinja esta qualidade.



Um romance verdadeiramente original que surge como uma lufada de ar fresco.

O meu obrigada à autora pela oportunidade de ler este livro.


http://www.thepatr.com/

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E chega ao fim uma semana para esquecer...

Boa terça para todos.
Desta vez venho recomendar a quem me espreita aqui no blogue uma série que acho fenomenal.
 
Penny Dreadful é uma série que entrelaça as origens de vários personagens famosos literários de terror como o Dr. Victor Frankenstein, Van Helsing, Dorian Gray, Jack o Estripador e Drácula, numa Londres da época vitoriana.
 
O título se refere aos Penny Dreadfuls, publicações de ficção e terror que eram vendidas na Inglaterra do século 19. Por serem histórias que custavam um centavo, tinham como apelido "centavos do terror".
 
Foi confirmado que Penny Dreadful terá uma segunda temporada prevista para estrear em Maio de 2015. Informação retirada do site Wikipédia
 
 
 
Assim, para quem está curioso, é a altura ideal para ver a primeira temporada antes de começar a segunda. Garanto que ninguém ficará desiludido.
 
E quanto à designação de ser uma série de terror, pessoalmente não me senti assim muito aterrorizada, mas sim muito curiosa com cada personagem.
 
 
 
Neste momento, das séries que andava a acompanhar esta é, sem dúvida nenhuma, a que estou mais ansiosa para que recomece.
 
 
 
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