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Sendo este o último dia do ano resolvi criar um desafio mais adaptado a mim.

Com as estantes cheias de livros por ler. Séries por acabar. E pechinchas que não resisto. Este "2015 a 100" é o ideal para mim.
Assim, proponho-me ler 100 livros meus, físicos, durante o ano de 2015.

Vai ser muito difícil para mim ler esta quantidade e para ser sincera não sei se vou conseguir, mas pelo menos vou tentar.

Claro que tenho cá por casa alguns livros fininhos e algumas BD que me vão ajudar a chegar mais longe.
 
Quem quiser me acompanhar a tentar "limpar" as estantes de livros por ler ficarei muito feliz.
 
O objetivo principal é tentar.
Se conseguimos, depois vê-se.
 
Beijinhos e Feliz Ano Novo.
 



 Sabiam que  o primeiro romance do Mundo foi escrito em 1007 e por uma mulher?

O nome da senhora em questão é Murasaki Shibiku e a sua obra "A história de Genji" conta as aventuras de um príncipe que procura amor e sabedoria.

Esta obra foi publicada quer pela Relógio d'Água

 

quer pela editora Exodus.

 
 
Mas, segundo o que entendi, só a editora Exodus publicou na íntegra a obra referida.
 

Sinopse:
 
A Arca de Natal é uma fábula que mexe com todos nós. É um conto familiar que vem recordar-nos aquilo que é realmente importante nas nossas vidas. Mais do que tudo, é uma história para pais e filhos.
Richard Paul Evans, autor em plena ascensão a nível mundial, tem um talento especial para nos levar pela mão, numa viagem ao verdadeiro sentimento que orienta a nossa vida: o amor.
Este livro traz-nos as lágrimas aos olhos, mas também a redenção e o consolo de saber que depois de o lermos, estamos mais perto de conhecer o verdadeiro amor.  

 
A minha opinião:
Esta foi uma compra inesperada.
Fui a uma papelaria e enquanto esperava para pagar o jornal, eis que vislumbro uma pilha de livros da Saída de Emergência a um canto com um autocolante a dizer que se tratava de uma promoção com a associação da revista Sábado e por isso o módico preço de 4,99€ cada volume.
Este foi um de dois livros que trouxe.

Pouco antes do Natal e aproveitando uma manhã calma, comecei a sua leitura.
Frases simples e escrita direta contribuíram para que esta fosse uma das leituras mais rápidas do ano.

Um pequeno livro, mas grande em conteúdo, com uma moral perfeita para a época natalícia que nos enche o coração.
Apesar de ser uma história simples sem grandes artifícios é um livro para todos (pequenos e grandes) lerem.

Um livro que nos desperta do consumismo com que somos bombardeados por todos os lados e nos relembra do que é verdadeiramente importante.

Dei 3,5 estrelas em 5.

 
 
Os meus desejos traduzidos nas palavras de Gaiman.
 

Sinopse:
Preferia saber a verdade, ainda que isso fizesse de si um caso perdido, ou continuar a viver uma mentira?
 
Quando Sky conhece Dean Holder no liceu, um rapaz com uma reputação tão duvidosa quanto a dela, sente-se aterrorizada, mas também cativada. Há algo naquela figura que lhe traz memórias do seu passado mais profundo e perturbador. Um passado que ela tentou por tudo enterrar dentro da sua mente.
 
Ainda que Sky esteja determinada a afastar-se de Holder, a perseguição cerrada que ele lhe dedica, bem como o seu sorriso enigmático, fazem-na baixar as defesas, e a intensidade da relação entre os dois cresce a cada dia.
 
Mas o misterioso Holder também guarda os seus segredos, e, quando os revela a Sky, ela vê-se confrontada com uma verdade tão terrível que pode mudá-la para sempre.
 
Será Sky quem ela pensa que é?
E será que os dois conseguirão sarar as suas feridas emocionais e encontrar um modo de viver e amar sem limites?
 
Um Caso Perdido (Hopeless) é um romance intenso que o irá comover e arrebatar, ao mesmo tempo que o fará recordar o seu primeiro amor.




A minha opinião:

Depois de vários livros publicados internacionalmente e todos com grande sucesso, eis que finalmente uma editora publica por cá um livro da Colleen Hoover.
Com uma estonteante pontuação média de 4,43 (máximo é 5) no Goodreads, proveniente de 125.445 opiniões de leitores, era impensável para mim não o ler.
 
Numa primeira análise o que me cativou foi, sem dúvida,  a incerteza e a dúvida que se infiltra na mente do leitor logo nas primeiras páginas.
Ninguém parece saber o que se passa, nem mesmo as próprias personagens e o evoluir de acontecimentos só contribui para aumentar esta sensação.
Neste ponto nota-se a maestria da escrita da autora, pois não queremos pousar de maneira nenhuma o livro e só pensamos -  "Só mais uma página. Só mais um capítulo. É na próxima que se descobre o que se passa." E quando damos por nós já estamos perto do final do livro com uma profusão de sentimentos e pensamentos conflituosos.
 
Desde o primeiro momento que nos apercebemos que se trata de um romance entre dois adolescentes, mas a riqueza deste livro é bem mais profunda e a trama mais intrincada, chegando mesmo a questionar a verdadeira identidade de algumas personagens e o seu caráter.
Quando tudo parece prestes a ser esclarecido eis que surge mais uma complicação.
 
Penso que o público alvo seja mais jovem do que eu. Isso vê-se bem no romance retratado, no evoluir desta relação entre a Sky e o Dean com uma quase dependência, um vício de um pelo outro, o que se vê predominantemente nas primeiras relações amorosas.
 
No entanto a mensagem principal do livro, que se revela quando um segredo do passado é desvendado, transforma-o numa leitura rica e sem público definido.
 
Embora tenha desconfiado do que se tratava, foi satisfatório chegar ao fim do livro e ver que destino a autora tinha reservado para estas duas personagens.
 
Resumindo, apesar de o romance em si não ter sido dos meus favoritos (o que muito contribuiu as contradições da Sky, entre o que ela dizia e o que fazia, principalmente no início) a trama veio-se a mostrar viciante.
 
Nota-se o cuidado na escrita de Colleen Hoover, o que associado a uma boa tradução e revisão fazem maravilhas.

Espero que a Topseller publique mais livros desta autora por cá, pois fiquei muito curiosa para ver se a escrita da autora continua tão perfeita ao longo das suas obras.
 
Esta foi a minha leitura entre os dias 13 e 18 de Dezembro e dei-lhe 3 estrelas em 5.
 
 
 
Desejos de tudo de bom para quem aqui passa e me visita.
 
Que esta época seja para todos vós recheada de abraços, sorrisos e lágrimas de felicidade.
 
 
Beijinhos a todos e sejam felizes.
 
 
 
 
Encontrei um vídeo para fazer os livros em miniatura mais fofinhos que se possam imaginar.
 
Tudo através da arte do Origami.
 
Vou tentar fazer um ou dois para decorar a minha estante.

Acho que é uma excelente ideia para aproveitar algum do papel de embrulho que por norma vai para a reciclagem ou mesmo para o lixo.
 
 

Tudo comprado a preços bem simpáticos.
 
 
Ambos foram comprados por acaso numa papelaria.
Fui comprar o jornal no sábado e olhei para o lado onde estavam vários livros da Saída de Emergência, todos a 4,99€.
Pelos vistos vieram com uma revista (não me lembro qual) e estes dois foram os que me chamaram mais à atenção.
Nunca li nada deste autor e pelas sinopses espero gostar bastante deles.
 

 
 
O "Império" ganhei-o num passatempo que a Bertrand organizou e que desde já agradeço a oportunidade.
O "A hora das sombras" comprei-o em 2ª mão por 8,50€.


E por fim, não resisti a este.
Tenho andado (aos pouquinhos) a comprar os livros desta coleção da Asa, apesar de ter alguns da Vampiro Gigante que comprei quando era adolescente.
Acho estas edições lindas e muito bem cuidadas (poucos erros e boa revisão).
Este ficou-me por 5€.

 


 
Eu sei que hoje não é terça, mas é apenas um pequeno atraso de 1 dia.

Os leitores portugueses conhecem a autora Anne Perry que chegou às nossas estantes através da extinta editora Difel.
 
 
 ...
 

E mais recentemente através da Asa.
 
 
Mas o que eu duvido que a maioria conheça é a verdadeira identidade de Anne Perry e o terrível e horrível crime que ela cometeu e pelo qual cumpriu apenas 5 anos e meio de prisão.
 

 
 
 




Sinopse:
Quem escreveu de facto as obras de Shakespeare?
Quem era o escritor que incomodava a Gestapo?
Que autor conseguiu ludibriar o Índice de Livros Proibidos da Inquisição?
Que livro inquietou os serviços secretos soviéticos?
Estes e outros enigmas literários encontram resposta nas páginas deste livro, uma viagem no tempo através da história da literatura universal.

Entusiasmante e original, A vida secreta dos livros revela os mistérios e os pormenores menos conhecidos por trás da génese de alguns dos maiores clássicos de sempre. Escrito por um professor e apaixonado pela literatura, esta obra é uma homenagem aos grandes autores e ao maravilhoso mundo dos livros. Uma leitura para todos os que gostam dos livros - e não só!  


A minha opinião:

Gosto sempre imenso de livros com esta temática. O de descobrir mais, o de aprender o que esconde o livro ou mesmo o autor.
E este livro é riquíssimo em pormenores suculentos deste tipo. Livros que conheço e alguns que já li e que nem imaginava tais acontecimentos ou pormenores!

Um livro muito bem escrito com uma linguagem fácil e extremamente acessível que cativa mesmo aquelas pessoas que não tem o hábito de ler ou esta paixão enraizada.

É uma excelente prenda de Natal e um livro indispensável na biblioteca de qualquer ser que se identifique como "leitor".

Mesmo eu que acho-me bem informada fiquei espantada com certas histórias e com algumas pessoas que tiveram tanta influência na minha vida e eu sem as reconhecer - OBRIGADA Alice Newton (quem quiser descobrir porquê terá de ler este livro e tenho a certeza que também lhe agradecerá).

Só desejava que fosse maior, com mais páginas e mais para ler.

Dei 4 estrelas em 5.

 
 

Sinopse:
 
Joe Hill, the acclaimed, award-winning author of the New York Times bestsellers Heart-Shaped Box and Horns, plunges you into the dark side of the imagination with a thrilling novel of supernatural suspense . . .

Victoria "Vic" McQueen has an uncanny knack for finding things. When she rides her bicycle over the rickety bridge in the woods near her house, she always emerges in the places she needs to be. Vic doesn't tell anyone about her unusual ability.

Charles Talent Manx has a gift of his own. He likes to take children for rides in his 1938 Rolls-Royce Wraith with the vanity plate NOS4A2. In the Wraith, he and his innocent guests can slip out of the everyday world to an astonishing playground of amusements he calls Christmasland. Mile by mile, the journey across the highway of Charlie's twisted imagination transforms his precious passengers, leaving them as terrifying and unstoppable as their benefactor.

And then comes the day when Vic goes looking for trouble . . . and finds her way, inevitably, to Charlie. Now the only kid ever to escape Charlie's twisted imagination is all grown up and desperate to forget. But Charlie Manx hasn't stopped thinking about Vic McQueen. On the road again, he won't slow down until he's taken his revenge. . .
 
 
 
A minha opinião:
 
Esta é das opiniões mais difíceis que até agora escrevi. Não por não ter gostado (adorei-o) mas mais por causa da complexidade que o integra.
 
Em versão de papel o livro chega às 720 páginas e talvez por isso tenha demorado mais de um mês a ouvir o audiolivro que está brilhantemente lido por Kate Mulgrew. Mas acho que era porque queria prolongar a leitura ao máximo.
 


 

Esta senhora fez um trabalho verdadeiramente notável e com a ajuda da sua voz e da sua interpretação é muito, muito fácil deixarmo-nos levar pelo ambiente que este livro evoca.

 

No final do audiolivro o próprio Joe Hill conta porque escolheu esta atriz para narradora do seu último livro e não economiza nos elogios.

 
Para quem não sabe Joe Hill é um dos filhos de Stephen King e o título do livro refere-se ao arqui-inimigo da nossa personagem principal Victoria McQueen, conhecida por "Vic" - Charles Manx.
NOS4A2 também é a matrícula do carro de Manx, viatura que tem uma forte presença e importância ao longo de todo o livro.
 
 
Quanto ao livro em si, é difícil de catalogá-lo devidamente. Resvala o horror, o drama, não é bem um livro natalício mas também não é um livro de Halloween. Anda pelo meio destas categorias sem se incluir totalmente numa delas.
 
Embora o autor tenha dilacerado os meus sentimentos em vários momentos, confesso que não queria acabar de o ler.
Joe Hill criou todo um mundo fantástico e um pouco aterrador em volta do espírito natalício e recheou-o com um leque de personagens consistentes e multidimensionais pelas quais ainda estou extasiada.
 
E o ritmo do livro? É avassalador. Sempre a dar. Sempre a revelar. Sempre a matar.
 
Não vou, aliás recuso-me terminantemente a revelar o que seja do enredo deste livro fabuloso. Deixo apenas o meu incentivo para que leiam este livro já.
Para quem já leu o livro anterior deste autor - "Horns" ou em português "Cornos" - do qual já existe uma adaptação cinematográfica, digo-vos que este "NOS4A2" é muito superior em qualidade e em complexidade.
 
 
Com este livro Joe Hill tornou-se num autor a que vou estar muito atenta.
 
Dei 5 estrelas em 5.
 


 
Quem sabia que os Víquingues deram uma enorme contribuição à Literatura Mundial e os seus frutos continuam a encantar e maravilhar os leitores deste século?
 
Segundo o livro "A vida secreta dos livros" de Santiago Posteguillo, publicado pela editora Clube do Autor, tudo começou no ano 841 d.C. quando os Víquingues decidiram fundar uma cidade que mais tarde ficou conhecida por Dubh Linn e posteriormente por Dublin.
 
Foram as lendas deste povo que inspiraram Tolkien para recriar o seu mundo da Terra Média.
 
E foi de Dublin que vieram autores como:
 
  • Congreve ou Sheridan -importantes dramaturgos dos séculos XVIII e XIX;
  • Jonathan Swift - autor de diversas obras de entre elas "As viagens de Gulliver";
  • Oscar Wilde - um dos meus autores preferidos que adoro de paixão;
  • Bernard Shaw - autor que recebeu o Prémio Nobel em 1925 e o Oscar para melhor argumento em 1938;
  • Samuel Beckett - autor de "À espera de Godot" entre outras obras, e recetor do Prémio Nobel em 1969;
  • James Joyce - autor do famosíssimo "Ulisses";
  • Bram Stoker - autor de "Drácula";
  • William Butler Yeats- o grande poeta das lendas irlandesas que recebeu o Nobel em 1923;
  • Maeve Binchy - autora de inúmeros romances publicados por cá sob a chancela da Círculo de Leitores e da Bertrand;
  • Anne Enright;
  • ...
Além disso, quando Hollywood procurava inspiração para recriar a biblioteca de Hogwarts, da série Harry Potter, foi na biblioteca do Trinity College de Dublin que foi encontrada.
 
 
 
 
 
 
Por tudo isto e muito mais Dublin foi declarada Cidade da Literatura pela UNESCO.
 
 
Descobri isto no livro que referi e que recomendo.
Uma excelente aposta para os curiosos e amantes da Literatura.
 
 
 
Nota - Não tenho o apoio desta editora e se recomendo algum livro faço-o com todo o coração e entusiasmo de uma leitora que gosta de bons livros.





Sinopse:
 
Katie’s got it pretty good. She’s a talented young chef, she runs a successful restaurant, and she has big plans to open an even better one. Then,
all at once, progress on the new location bogs down, her charming ex-boyfriend pops up, her fling with another chef goes sour, and her best waitress gets badly hurt. And just like that, Katie’s life goes from pretty good to not so much. What she needs is a second chance. Everybody deserves one, after all—but they don’t come easy. Luckily for Katie, a mysterious girl appears in the middle of the night with simple instructions for a do-it-yourself do-over:


 1. Write your mistake
2. Ingest one mushroom
3. Go to sleep
4. Wake anew


And just like that, all the bad stuff never happened, and Katie is given another chance to get things right. She’s also got a dresser drawer full of magical mushrooms—and an irresistible urge to make her life not just good, but perfect. Too bad it’s against the rules. But Katie doesn’t care about the rules—and she’s about to discover the unintended consequences of the best intentions.

From the mind and pen behind the acclaimed Scott Pilgrim series comes a madcap new tale of existential angst, everyday obstacles, young love, and ancient spirits that’s sharp-witted and tenderhearted, whimsical and wise.
 

A minha opinião:
Nestas últimas semanas parece-me que toda a gente do booktube está a ler este livro de bd.
E pelas opiniões que tenho visto e ouvido este livrinho além de bonito seria hilariante e divertido.
 
Admito que o grafismo e as cores são simplesmente lindos, espetaculares.
 
Bryan Lee O’Malley é sem dúvida um artista. Além das personagens super fofinhas ele consegue desenhar as expressões (triste, chocada, surpresa, zangada, feliz,...) de uma forma tão aparentemente simples que é muito fácil ao leitor ver o que se determinada personagem está a sentir sem uma única palavra escrita.
 

Quanto à história em si, começou bastante boa e cativante, mas depois aquele final... senti que foi razoável.
A minha opinião é que o autor passou muitas páginas (que eram necessárias para entendermos muitas coisas) a mostrar as consequências dos atos de Katie e depois o final escolhido para todas as personagens foi resumido em poucas vinhetas.
 
Não dei as 5 estrelas em grande parte porque a Katie (personagem principal) me irritou muito com todo aquele egoísmo e egocentrismo impedindo-me de sentir qualquer tipo de simpatia por ela, mas também porque o enredo não é propriamente original e inovador.
 
Apesar de considerar o livro lindo com todo aquele grafismo atrativo e cores apelativas, achei o preço (e não o paguei na totalidade, consegui-o com desconto) um pouco elevado.
 
Dei 4 estrelas e 5.

 




Sinopse: Clary Fray só que­ria que a sua vida vol­tasse ao nor­mal.
Mas o que é nor­mal quando se é um Caça­dor de Som­bras?
A mãe em estado de coma indu­zido por artes mági­cas, e de repente começa a ver lobi­so­mens, vam­pi­ros, e fadas?
A única hipó­tese que Clary tem de aju­dar a mãe é pedir ajuda ao dia­bó­lico Valen­tine que, além de louco, sim­bo­liza o Mal e, para pio­rar o cená­rio, tam­bém é o seu pai.
Quando o segundo dos Ins­tru­men­tos Mor­tais é rou­bado o prin­ci­pal sus­peito é Jace, que a jovem des­co­briu recen­te­mente ser seu irmão. Ela não acre­dita que Jace de facto possa estar dis­posto a aban­do­nar tudo o que acre­dita e aliar-​se ao dia­bó­lico pai Valen­tine… mas as apa­rên­cias podem iludir.
 
 
 
A minha opinião:
Quando terminei de ler o primeiro volume desta série senti uma consideração ainda maior pela autora. Cassandra Clare construiu um final que permite ao leitor decidir por si, sem culpas, se quer continuar a história ou não. Eu decidi que sim, queria continuar.
 
Porém, custou-me um pouco entrar de novo neste mundo.
As primeiras páginas deste "A Cidade das Cinzas" foram passando lentas, muito por causa da ausência de grandes acontecimentos.
Mas depois chega-se a um ponto que é impossível parar de ler. São combates; mortes aos magotes; assassinos cruéis em cada esquina; planos aterradores que é preciso descobrir; um covil que é necessário revelar... Enfim, todos os ingredientes para nos incentivar a ler mais, ler tudo até ao fim.
 
Neste volume começamos a levantar a pontinha do véu do passado e descobrimos o que Valentine fez aos seus filhos. Não o como, mas o quê.
Graças a estas alterações o destino de algumas das personagens é salvo, mas não sem consequências graves.
 
Mergulhamos em novos mundos (temos um pequeno vislumbre da corte das Fadas e a sua terrível rainha) e conhecemos melhor quer as personagens que já acompanhamos do volume anterior, quer esta estranha sociedade de povos sobrenaturais tão diferentes cuja pacificidade está por um fio.
 
Cassandra Clare bem acrescentou novos elementos que melhoraram esta série e me deixaram mais entusiasmada para continuar. Mas assim como ela os criou, também os matou logo em seguida. Vá, não foram todos, só algumas personagens 
 
A partir de certa parte a sucessão de acontecimentos é de tal maneira rápida que não somos capazes de antecipar qual a personagem que morrerá a seguir, e foi principalmente isto que me deixou mais nervosa.
Sim. Eu já me afeiçoei a 2 ou 3 personagens (que por acaso não são as principais) e estava mesmo a ver que Clare ia dar estragar-me as expetativas.
 
Agora já entendo o porquê de tanta gente em todo o mundo adorar esta série.
 
E estas edições portuguesas são lindíssimas. Vale bem a pena investir um pouco mais para ter as edições normais da Planeta do que as de bolso.
 
Dei 4 estrelas em 5.
 


Não resisti e já comecei esta BD.
 
 
 
 
 
 
 
 
E continuo com o aterrador NOS4A2 de Joe Hill em audiolivro.


 


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