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Sinopse:
O seu filho desapareceu.
O seu marido não é o homem que ela pensava ser.
O pesadelo de Jessica está apenas a começar…

Aos 36 anos, Jessica parece ter a vida perfeita.

Há sete anos, durante umas férias nas Caraíbas, conheceu o americano Sheldon Patterson. Foi amor à primeira vista. Bondoso, atraente e seguro de si, ele era o homem com que sempre sonhou. Com o nascimento do filho de ambos, Cameron, a felicidade do casal ficou completa.
Enquanto Jessica se dedica de alma e coração à família, Sheldon tem uma profissão exigente que o obriga a viajar constantemente. Por isso, quando ele planeia uma viagem a sós com Cameron, Jessica concorda. Pai e filho terão assim tempo para se conhecerem melhor e reforçarem a sua ligação afectiva, longe da rotina do dia-a-dia.
Em casa, Jessica aguarda ansiosamente, imaginando todas as histórias que terão para contar. Mas a sua vida não voltará a ser a mesma quando se apercebe de que eles não vão voltar.

A minha opinião:
Este foi um livro que me deixou uma certa marca nos dias após o ter lido. Fez-me pensar e reflectir bastante sobre a sociedade em que vivemos e em como, por vezes, os filhos são usados como simples armas.

Jessica é uma mulher que cresceu com um pai maravilhoso. Como tal, sempre foi o seu sonho de se casar com um homem igualmente maravilhoso e que a fizesse tão feliz como o seu pai fazia. Esta é a principal razão de Jessica se casar aos 30 anos, porque pensa que encontrou o homem dos seus sonhos, o homem ideal.
Mas como todos já sabem, não existe "perfeição" no ser humano, por natureza somos seres imperfeitos. Mas a imperfeição de Sheldon só se tornará visível quando ele simplesmente desaparece da face da Terra com o filho de ambos.

Sinceramente a primeira parte irritou-me um pouco, pois a personagem Jessica sentia que algo não estava certo mas nada fez para questionar o marido, antes deste viajar para um local indeterminado.
Mas ao longo do livro Jessica foi-se redimindo aos meus olhos de leitora, fortalecendo-se e recriando pequenas artimanhas com o objectivo de voltar a encontrar o filho. Este torna-se o principal e único objectivo de vida de Jessica. Pelo caminho vai descobrindo a verdadeira identidade do seu marido e vê que nem sempre tudo o que nos é apresentado é a verdade.

Este livro vale pela temática tão bem descrita que nos faz pensar no que acabamos de ler muito depois de pousarmos o livro. Mas, para mim, o facto de a personagem feminina, Jessica, ser crédula ao ponto de irritar e a escrita da autora dificultaram a leitura dos primeiros capítulos. Lia mas não me agarrava. Mais para o final é que passei a desfolhar o livro como se não houvesse amanhã.
Um bom livro para nos fazer pensar.
6/10
Sinopse:

Anna de Leon é tudo o que Morvan quer. Mas é ela quem comanda no campo de batalha… e está demasiado
habituada a dominar para se subjugar à paixão.

Numa terra sem lei, devastada pela guerra e pelas pragas, Morvan Fitzwaryn, um cavaleiro errante, faz jus à sua honra e protege os mais fracos.
Habituado a ser o melhor, o mais forte, o mais temido, não esperava vir a conhecer um guerreiro cujas qualidades de combate rivalizassem com as suas. Quando se encontram pela primeira vez, é Morvan quem precisa desesperadamente de ajuda. De espada na mão e porte altivo, o guerreiro a quem ficará a dever a vida é, surpresa das surpresas, uma mulher!

Em pouco tempo, a imbatível Anna de Leon torna-se no único prémio digno de ser conquistado… e o único que Morvan não consegue arrebatar.

"Ela sentiu-se encurralada pela atenção dele. Aquela sensação estimulante voltou a trespassá-la. Ele emanava poder. Um poder forte, voluntarioso e muito masculino. Face a ele, sentiu a sua própria vontade e a sua força retraírem-se, deixando-a vulnerável e exposta. Instintivamente, soube que tinha de sair. Agora."


A minha opinião:
Desde o primeiro livro que li desta autora que sinto uma vontade de devorar todos os seus livros.
Tratam-se de romances bem construídos, com personagens bem estruturadas e cativantes e sempre com enredos que me atraem e agarram durante a leitura.

Morvan Fitzwaryn é um reconhecido cavaleiro com destreza de armas, quando se vê em terras Bretãs e infectado pela peste negra assim como alguns dos seus homens, não tem outra solução a não ser parar a campanha e pedir ajuda.
Quis o destino que Morvan fosse bater à porta de uma mulher muito peculiar para a altura em que vivem. Anna de Leon ao ver toda a sua família dizimada pela peste, luta pelos homens e mulheres que trabalham para si e habitam os seus regadios. Tendo sido a primeira pessoa a conseguir vencer o espectro da peste e da morte, Anna é considerada uma mulher santa. Será que Anna conseguirá reunir forças para lutar contra a peste e principalmente contra um poderoso inimigo que a quer desposar à força apenas para a poder subjugar?

 

Apesar de ter lido este livro à meses, ficou em mim um carinho especial por ele. Tal deve-se, e muito, à maravilhosa personagem principal - Anna de Leon. Uma jovem simples, sem qualquer pretensão de poder e com a única preocupação de conseguir salvar o seu povo. Uma verdadeira Joana D'Arc da Idade Média.
Ao visitar o site de Madeline Hunter descobri (aqui) um pequeno parágrafo que traduz na perfeição esta poderosa personagem feminina:

In The Protector, Anna is teetering on this delicate balance, and she knows it. She is, as she tells Morvan, walking a fine line through no choice of her own, and knows that only the disruption of her world has made her acceptable. She is aware that her situation is temporary, and that there is no permanent place in her society for a woman with her inclinations. "Today I am a saint. Next year the crops fail and I am a witch."


8,5/10
E já se passou mais uma Feira do Livro do Porto!


















Este ano não consegui aproveitar a Hora H. Fora isto, visitei a Feira três vezes. Nessas três visitas aproveitei:

  • a promoção da Leya de leve 4 pague 3;
  •  na Saída de Emergência a habitual promoção do pague 2 e leve um da selecção gratuitamente;
  • a incrível promoção da Bizâncio (que sinceramente aproveito todos os anos) onde comprei o livro "Toque de Veludo" por 5€;



  


  • a inacreditável promoção na tenda dos pequenos editores onde comprei "O Psicanalista" por 5€;
  • e como fui MUITO BEM ATENDIDA pelo senhor da Planeta no penúltimo dia, resolvi trazer todos os que estavam na minha lista dessa Editora. Porque depois de ter enfrentado vários stands em que as pessoas pareciam ter caído da cama com mau humor, a simpatia e amabilidade acompanhado por um sorriso que este senhor apresentou levou-me a aproveitar uma promoção especial e a comprar mais do que esperava.



Mas de uma forma geral, penso mesmo que com crise ou sem ela, havia (pelo menos nas alturas em que estive lá) muita gente a comprar livros, mas a maioria dos stands não tinha efectivamente qualquer promoção de jeito. Porque convenhamos, um desconto de 10% ou 20% não é nada pois durante o ano tenho estas condições sempre disponíveis!

Outro aspecto que me irritou um pouco foi a pouca variedade de artigos. Trouxeram pouco mais do que as novidades e nem sempre o que interessa são apenas os livros que saíram à menos de 3 meses.
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