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Isto é mesmo a minha cara.
 


 
O que leva tanta gente a deixar tudo para trás e a partir rumo a um país misterioso, a um lugar onde não têm família nem amigos, onde tudo é desconhecido e o futuro uma incógnita?

Esta premiada novela gráfica, sem palavras, é a história de todos os emigrantes, de todos os refugiados, de todos os deslocados, e um tributo a
todos os que empreenderam essa viagem.
 
 
A minha opinião:
 
Este livro é uma obra de arte.
Uma banda desenhada que retrata na perfeição os sentimentos, angústias e conflitos que envolvem quer a decisão de emigrar, quer o ato em si.
O mais espetacular de tudo é que o faz sem usar uma única palavra.
 
O desenho como linguagem universal.
 
 
Pontos positivos:
  • Realismo do que é retratado.
  • A perfeição do traço do autor Shaun Tan.
  • Panorâmicas das cidades criadas.
  • Criatividade abismal.
  • Originalidade indiscutível.
  • Todo o livro usa tons acastanhados, terra-a-terra, dando à história um tom sério e melancólico, o que eleva esta obra à estratosfera da perfeição.
  • O retrato primoroso dos primeiros passos e percalços que o emigrante enfrenta.
  • Sem usar qualquer diálogo ou palavra o leitor percebe na perfeição tudo o que é retratado.
  • Várias narrativas de emigrantes interligam-se à do nosso protagonista aumentando o mundo criado, assim como a complexidade do tema retratado.
  • Este é um livro de luxo. A sua qualidade atinge um patamar ainda pouco visto no mundo editorial português.
 
Pontos negativos:
  • Não os tem. 




Resumindo, esta leitura entra nos meus favoritos do ano e da vida.

Não é um livro cujo ato de ler termina ao virar a última página. 
A história termina mas ao mesmo tempo não acaba. Pois a história do Emigrante é eterna. Qualquer que seja o mundo, a sociedade, ou a pessoa envolvida.
 

 Dei 5 estrelas em 5.

 


 
Legenda: O meu domingo à tarde.
Eu e a Joaninha embrenhadas na 2ª obra de Stieg Larsson.
A ouvir o audiolivro em inglês e a acompanhar com o livro físico.
 

Durante o mês de Abril tive alguma dificuldade em avançar nos livros que tinha em mãos.
 
Por isso em Maio comecei com um livro pequeno - "Revolver" de Marcus Sedgwick, 224 páginas - para ver se a minha vontade de ler voltava e devo dizer que voltou mas devagarinho. Por vezes passo por momentos assim.
 
 
 
Mas vamos às leituras de Maio.
Como já disse, comecei o mês com "Revolver" de Marcus Sedgwick, um livro escolhido por duas razões: porque queria muito ler algo deste autor e porque queria um livro pequeno mas com uma premissa que me incentivasse a curiosidade. E sem dúvida que esta obra cumpriu o prometido.
Extremamente bem escrito. Com uma tensão crescente mas permanente, desde o início até ao fim. Com um final já antecipado mas que mesmo assim me apanhou de surpresa pela forma como o autor o apresentou. Muito bom.
 
 
Depois foi um devorar de livros. Variados.
 
 
 
  • "Meu único amor" de Cheryl Holt
  • "O caçador de sonhos" de Sherrilyn Kenyon; série Dream Hunter, volume 1
  • "A cidade dos anjos caídos" de Cassandra Clare; série Shadow Hunters volume 4
  • "Farmer Giles of Ham" de J. R. R. Tolkien
 
 
Estes dois meninos mal chegaram aqui a casa entraram de imediato para a lista dos mais bonitos da estante.
  • "Emigrantes" de Shaun Tan
  • "Firebird" de Saviour Pirotta
Ainda li um outro que foi:
 
 
Além destes 8 livros ainda me fiz acompanhar de alguns audiolivros enquanto fazia algumas tarefas domésticas, ou passeava os cães.
 
 
Sendo um deles o  "The Burning Stone" de Kate Elliott, volume 3 da série Crown of Stars. Este foi gi-gan-tes-co. Demorei quase 1 mês a ouvi-lo.
 
 
 
Depois deste "monstro" precisava mesmo de algo mais energético e rápido.
Escolhi o agora famoso "The girl on the train" de Paula Hawkins.
Ouvi-o no original, em inglês e recomendo. Não é um inglês complicado ou difícil de acompanhar. Para quem não se sente seguro nesta língua aconselho este audiolivro para experimentarem.
 
 
 
 
E por fim terminei com 2 dos audiolivros mais rápidos e levezinhos que já li.
 
 
No último dia do mês ainda peguei nesta fábula que é uma obra de arte. Da autoria de Audrey Niffenegger, autora já publicada em Portugal pela Presença, e com ilustrações da mesma senhora, este livro foi uma delícia.
 

É uma história muito estranha, com elementos mágicos, que primeiro resiste-se e depois acaba-se conquistada.

Resumindo:
As minhas leituras de Maio consistiram em 9 livros físicos e 4 audiolivros.
Nada mau para mim. Mas também cheguei a este número porque 4 deles tinham menos de 200 páginas.

Conto ter uma opinião escrita aqui no blogue de todos os livros referidos neste post.




E esta hein?

 
Tenho andado um pouco desaparecida aqui no blogue mas as leituras não pararam.
Tenho muito que falar e atualizar nos próximos dias.
 
Entretanto, ontem consegui acabar um livro e começar e terminar outro (era pequenito).
E são eles:
 
O primeiro é de uma autora que gosto bastante, mas este livro que inicia uma nova série, foi uma desilusão. Depois explico melhor.
O segundo foi uma surpresa. Que obra de arte! Gente!
A qualidade de impressão; o papel usado; a tipografia e ilustrações selecionadas; a fábula em si... tudo, tudo tão bom.

Que excelente maneira de terminar o mês.


Neste primeiro de Junho vou começar dois livros.
Sobre o primeiro já há muito não ouço ou vejo ninguém a lê-lo ou a comentá-lo.
Do segundo só vi uma opinião no youtube e foi o suficiente para tentar arranjá-lo. E são eles:

 

 
São dois livros fininhos e espero não me demorar muito a terminá-los.
Do livro da Meg Rosoff sei que existe um filme que saiu à pouco tempo e queria vê-lo logo a seguir.
Vamos ver.
É melhor não fazer muitos planos, porque quando eu começo a planear com alguma antecedência os meus planos saem sempre trocados.

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