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E já foi lançado o trailer para "Paper Tows", a adaptação cinematográfica do livro de John Green.
O livro já foi publicado em Portugal pela Editorial Presença e no Brasil pela Editora Intrínseca.
Foi uma leitura que gostei mesmo muito, mais do que esperava. Talvez li-o na altura certa. Não sei. Gostei da história. Gostei da mensagem. Gostei de tudo.
 
 
 
 
Um excelente livro para ler sem expetativas e ver onde ele nos leva.
Uma viagem pelas cidades de papel.
 
 
 
 
 

 


 Sinopse: From the hugely popular blog, a miscellany of hilarious and peculiar bookshop moments:
'Can books conduct electricity?'
'My children are just climbing your bookshelves: that's ok... isn't it?'

A John Cleese Twitter question ['What is your pet peeve?'], first sparked the 'Weird Things Customers Say in Bookshops' blog, which grew over three years into one bookseller's collection of ridiculous conversations on the shop floor.

From 'Did Beatrix Potter ever write a book about dinosaurs?' to the hunt for a paperback which could forecast the next year's weather; and from 'I've forgotten my glasses, please read me the first chapter' to'Excuse me... is this book edible?'

This full-length collection illustrated by the Brothers McLeod also includes top 'Weird Things' from bookshops around the world.
 
 
 
 Sinopse: Customer (holding up a book): 'What’s this? The Secret Garden? Well, it’s not so secret now, is it, since they bloody well wrote a book about it!'

Weird Things Customers Say in Bookshops was a Sunday Times bestseller, and could be found displayed on bookshop counters up and down the country. The response to the book from booksellers all over the world has been one of heartfelt agreement: it would appear that customers are saying bizarre things all over the place - from asking for books with photographs of Jesus in them, to hunting for the best horse owner’s manual that has a detailed chapter on unicorns.

Customer: 'I had such a crush on Captain Hook when I was younger. Do you think this means I have unresolved issues?'

More Weird Things Customers Say in Bookshops has yet more tales from the antiquarian bookshop where Jen Campbell works, and includes a selection of ‘Weird Things...’ sent in from other booksellers across the world.
The book is illustrated by the BAFTA winning Brothers McLeod.  
 
 
A minha opinião:
 
 Li estes dois livros em formato ebook num ápice. Que delícia de livros.
São dois pequenos livros que juntam uma série de episódios tristes, cómicos, da mais pura ignorância por parte de clientes de livrarias de todo o mundo.

A autora é uma youtuber inglesa que sigo religiosamente.
Além de fazer vídeos maravilhosos, ela também trabalha em part-time numa livraria que vende livros em segunda mão, pelo que eu entendi será como um alfarrabista.
No seu trabalho, Jen Campbell, teve de aturar as pessoas mais sem noção. Existem episódios que me parecem inacreditáveis.
Houve mesmo um cliente que perguntou se a Anne Frank tinha escrito um segundo livro a continuar o seu diário, uma vez que o final do primeiro a deixou em suspense.

São duas pequenas pérolas que devem ser lidas por toda a gente. Sem exceção.

Dei ao primeiro livro 4 estrelas e ao segundo 3 estrelas.
 
 
 

Sinopse:
 Jeremy Dare North, marquês de Wolverton, é um espião e um libertino. Frio e calculista, no passado tinha sido um jovem apaixonado, disposto a fugir e a deixar tudo pela sua amada. Mas a traição desta levou-o a alistar-se no exército e a fechar para sempre o seu coração.
 
 Anos mais tarde, quando a traição ameaça a Coroa, Dare vê-se forçado a recrutar Julienne, o seu primeiro e único amor, para o ajudar a desmascarar um traidor mortífero. Forçada a trair o único homem que amou, Julienne quer apenas esquecer a terna paixão que ambos conheceram em jovens
 
 Porém, quando Dare anuncia publicamente que a tomará de novo como amante, ela responde ao desafio com um da sua autoria: fazer ajoelhar aquele homem arrogante.
 
 O reencontro do casal desencadeará muitas paixões e um perigoso jogo de sedução. No final, juntos descobrirão o que Dare negou toda a sua vida: que não existe maior prazer que o verdadeiro amor.
 
 
A minha opinião:
 Quem, como eu, lê estes livros deve saber que este não terá nada de novo.
Horas de divertimento e de concentração profunda no que estamos a ler é garantia suficiente para mim. E é por isso mesmo que eu continuo a comprá-los e a lê-los compulsivamente.

O que me fez gostar deste então?
Se a receita é sempre a mesma, o que me fez dar 3 estrelas em 5 e a acabar de o ler com a certeza que comprarei o seguinte desta autora?
Divertimento. Puro divertimento.
Adoro ler histórias em que no início nada é perfeito. E se as duas personagens principais andarem um pouco às turras, então é perfeito.

Julienne já não é uma jovenzinha inocente e sonhadora, graças às muitas desilusões e a momentos cruéis pelos quais teve de passar. A forma como conseguiu sobreviver a eles foi recriar-se e mostrar-se cada vez mais poderosa e altiva, de modo a que as mais venenosas linguarudas da sociedade a temessem e a respeitassem.

Dare é um homem muito confiante de si mesmo que tem a mais profunda certeza que consegue dar a volta a qualquer cabecinha feminina com um dos seus olhares ou um dos seus sorrisos retorcidos.

Quando estas duas personagens se encontram pela primeira vez é um choque de titãs. E o segundo/terceiro encontro? Tive mesmo um ataque de riso.

Gostei mesmo muito das personagens.
Quanto ao resto? A receita é a mesma e está tudo dito.

 

Sinopse:
 Sentado no seu café preferido, Hercule Poirot prepara-se para mais um jantar de quinta-feira quando é surpreendido por uma jovem mulher. Ela chama-se Jennie e diz estar prestes a ser assassinada.
 Mais insólita do que esta afirmação é a sua súplica para que Poirot não investigue o crime. A sua morte é merecida, afirma Jennie, antes de desaparecer noite dentro, deixando o detective perplexo e ansioso por mais informação.

 Perto dali, o elegante Hotel Bloxham é palco de três assassinatos. Os crimes têm várias semelhanças entre si: os três corpos estão dispostos em linha reta com os braços junto ao corpo e as palmas das mãos viradas para baixo. E dentro das bocas das vítimas, encontra-se o mais macabro dos pormenores: um botão de punho com o monograma PIJ.

 Poirot junta-se ao seu amigo Catchpool, detetive da Scotland Yard, na investigação deste estranho caso.
 Serão os crimes do monograma obra do mesmo assassino? E poderão de alguma forma estar relacionados com a fugidia Jennie que, por uma razão indecifrável, não abandona os pensamentos do detetive belga?
 
 Hercule Poirot está de regresso num mistério diabólico que vai testar ao limite as suas célebre celulazinhas cinzentas.
 
 
A minha opinião:
 
 Tudo o que diga "Agatha Christie" eu estou lá. Adoro a senhora e a sua mente perversa e retorcida que conseguia pegar na mais carismática e inocente personagem e revelá-la como a mais cruel das assassinas.
 
Vá lá, quem é que não gosta disso?
 
Desconhecia de todo esta obra que foi escrita pela autora Sophie Hannah, tendo como inspiração a personagem original de Poirot.
Quando soube da publicação cá em Portugal pela Asa fiquei logo entusiasmada, mas depois de ter visto que a autora não era a Agatha Christie, não vou mentir, fiquei um pouco renitente.
 
Assim, resolvi ver se havia o original mais barato e se gostasse comprava a obra em papel e em português.
A minha escolha recaiu no audiolivro, mais especificamente nesta edição:
 

Gostei muito da voz da narradora e a fazer de Poirot esta senhora (Julian Rhind - Tutt) é exímia.
Logo de início senti-me enredada nesta trama tão curiosa (ler a sinopse). Não vou, de todo, referir qualquer pormenor da história, pois acho que a sinopse já revela até demais. Vou antes falar de outros aspetos.
A caraterização das personagens está muito bem feita e devo dizer que neste aspeto a autora chegou quase aos calcanhares da grande Christie. Mas noutros assuntos nem tanto.

O que eu gostava e ainda gosto das obras originais, é o fato de enquanto lia as primeiras páginas era impossível não ficar cativada. Depois, mais ou menos a meio, lá começava eu a imaginar mil e uma maneiras de desvender o que se passava e identificar o verdadeiro criminoso. Esta minha cabecinha arranjava com ideias mirabolantes deste e de outro mundo. E depois? Depois a autora mostrava que afinal era tudo tão simples e que o criminoso estava mesmo à minha frente sem que eu conseguisse sequer imaginar que era ele.
Na minha opinião, esta é uma das razões pela qual Agatha Christie ficou tão famosa, a sua capacidade de nos iludir e sempre com uma simplicidade desarmante.

Quanto a este livro, tal não foi possível. Infelizmente vi logo o que se passava. E não, não é assim tão difícil.
Quando um autor comete o mesmo erro que aqui foi cometido, o leitor fica logo desconfiado. E qual foi esse erro? Excesso de pormenores e de voltas e reviravoltas, numa tentativa de mostrar que conseguia escrever uma trama complicada, mas quem acabou enredada num nó foi a própria autora.

Eu sei que é muito difícil alguém ter a capacidade de Christie de criar com simplicidade algo original e que no entanto nos parece tão complicado. E não vou dizer que não gostei, porque gostei, mas não me encheu as medidas, por assim dizer. E a partir do momento em que identifiquei o/a assassino/a então foi ouvir o resto para acabar o livro (detesto deixar leituras inacabadas).

Dei 3,5 estrelas em 5.
 
Esta é uma série de livros que queria terminar ainda este ano.
 
Numa tentativa de ser uma leitora mais determinada e coerente com as minhas leituras peguei neste 3º volume da série "Os Instrumentos mortais" ou como ficou em Portugal os "Caçadores de Sombras".
 
Achei melhor pegar o quanto antes neste pois o volume anterior já foi lido há 4 meses e tinha receio de me esquecer de alguns pormenores da história.
 
Mas felizmente, neste volume, a autora fornece pequenos vislumbres do que já aconteceu, o que me tem ajudado a reentrar facilmente neste mundo sem me sentir perdida.
 
Estou a gostar bastante até. Só é pena não ter mais tempo para o ler.
 



Eu sou uma daquelas pessoas que quando vê um teste dedicado a livros ou a leituras tenho mesmo de o fazer. Foi o que aconteceu com este teste.
 
Para quem não sabe nos EUA existem várias listas de livros banidos ou proibidos em bibliotecas públicas. O que começou por ser um ato de proteção infantil, rapidamente de alastrou mais do que devia e transformou-se em atos de restrição e controlo nas leituras de jovens, jovens adultos e até mesmo adultos.
 
As 3 principais razões que surgem são:

  1. O material foi considerado "sexualmente explícito".
  2. O material contém "linguagem ofensiva".
  3. O material foi considerado "inadequado a qualquer faixa etária".
O problema é que quando vi uma das listas de livros que foram banidos fiquei completamente atordoada.
 
Se quiserem ver que livros foram banidos podem clicar aqui, aqui ou aqui.
 
Para combater esta ignomínia contra a liberdade de escolha do livro que queremos ler e o prazer que temos com esta escolha, a ALA (American Library Association) criou a Semana dos Livros Banidos (BANNED BOOKS WEEK) que este ano será entre 27 de Setembro e 3 de Outubro.
Nessa semana específica o objetivo é lermos o máximo de livros banidos.
Nunca participei mas este ano gostaria imenso de o fazer.
 
 
Mas voltando ao início da conversa, testes.
Existe um teste que foi criado com o objetivo de vermos o quão escandaloso é o nosso passado nas leituras.
 
http://www.buzzfeed.com/ariannarebolini/how-scandalous-is-your-reading-history#.toKL23GY2
 
Adorei. Só não gostei muito do meu resultado.
Parece que sou pouco pecaminosa.
 
Quem quiser fazer o teste é só clicar na imagem acima.
 
 

Sinopse: O Pijama da Gata segue o encontro de Jonah e Crystal Philips num ambiente nostálgico da Jazz Age.
Os dois conhecem-se em Paris, quando Jonah decide ver a peça Cat’s Pajamas, protagonizada pela magnífica atriz.
De volta a Nova Iorque e deslumbrado com a sua beleza, desenvolve um desejo obsessivo, que rapidamente o começa a assombrar. A expectativa e a apreciação por um futuro idealizado que nenhum deles realmente prevê, consome-os no seu presente. A atração instintiva dos dois, condu-los a um quarto de motel que começa a adquirir as características visuais da sua paixão, marcada por uma sensação de efemeridade, que se vai arruinando progressivamente até ao declínio final.
 

 
Sobre a autora:
Pat R, natural de Évora, Portugal, vive em Lisboa, para onde se mudou aos dezoito anos. Estudou Estudos Artísticos, Publicidade e Marketing e Cinema, tendo trabalhado, incessantemente, na escrita de argumentos, romances, poesia e contos. Em 2014, decidiu dedicar-se exclusivamente à escrita. Embora escrito um ano antes de Inércia, O Pijama da Gata é o seu segundo trabalho publicado.


 
A minha opinião:
 
"Somos todos tão felizes. Se, ao menos, o conseguíssemos perceber."
 
 E assim, com estas duas frases tão simples mas tão significativas entramos de mansinho nesta história que de início é de pura atração, mas que rapidamente se torna em algo obsessivo, possessivo e viciante.
 
 A chama entre as duas personagens principais - Jonah e Crystal Philips - foi ateada desde o primeiro momento em que Jonah viu Crystal a atuar numa peça de teatro intitulada "Cat's Pajamas".


 Crystal é uma mulher que aparenta ser segura e confiante, o que aliada à sua beleza é um verdadeiro íman do sexo oposto.
Mas Crystal é uma mulher como todas, e apesar da sua beleza e exuberância, luta para se sentir realizada na sua profissão de atriz. Neste combate torna-se evidente a sua dificuldade em identificar quais os momentos em que deverá encarnar uma personagem ou a sua verdadeira identidade.
Esta conflito de identidades foi das partes mais interessantes e enriquecedoras para mim enquanto leitora.
 
 Quer Crystal, quer Jonah são meros seres Humanos, naturalmente incompletos à procura da perfeição, à procura do que os torna completos e viram-se um para o outro na esperança de se completarem mutuamente. Mas a perfeição é um objetivo inalcançável e ainda mais o é quando o procuramos em outros. Por isso, logo se torna óbvio que esta relação não terá um fim romântico, tão visto e revisto nos livros que povoam e se multiplicam nas livrarias portuguesas.
 
  Uma das coisas que mais adorei neste livro foi a escrita da autora Pat R (Patrícia Ribeiro). De uma correção e clareza cristalina, sem grandes artifícios ou floreados, o que permite que rapidamente sejamos sugados para o turbilhão de paixão obsessiva entre as duas personagens principais.

 E o grafismo? E o design? E as pequenas ilustrações no início de cada capítulo?
Só mesmo quem tem o livro nas mãos pode comprovar a sua beleza estética.
Neste exemplar, nota-se o cuidado que todos os intervenientes tiveram para que o livro atinja esta qualidade.



Um romance verdadeiramente original que surge como uma lufada de ar fresco.

O meu obrigada à autora pela oportunidade de ler este livro.


http://www.thepatr.com/

https://www.facebook.com/thepatr

E chega ao fim uma semana para esquecer...

Boa terça para todos.
Desta vez venho recomendar a quem me espreita aqui no blogue uma série que acho fenomenal.
 
Penny Dreadful é uma série que entrelaça as origens de vários personagens famosos literários de terror como o Dr. Victor Frankenstein, Van Helsing, Dorian Gray, Jack o Estripador e Drácula, numa Londres da época vitoriana.
 
O título se refere aos Penny Dreadfuls, publicações de ficção e terror que eram vendidas na Inglaterra do século 19. Por serem histórias que custavam um centavo, tinham como apelido "centavos do terror".
 
Foi confirmado que Penny Dreadful terá uma segunda temporada prevista para estrear em Maio de 2015. Informação retirada do site Wikipédia
 
 
 
Assim, para quem está curioso, é a altura ideal para ver a primeira temporada antes de começar a segunda. Garanto que ninguém ficará desiludido.
 
E quanto à designação de ser uma série de terror, pessoalmente não me senti assim muito aterrorizada, mas sim muito curiosa com cada personagem.
 
 
 
Neste momento, das séries que andava a acompanhar esta é, sem dúvida nenhuma, a que estou mais ansiosa para que recomece.
 
 
 
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