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Sinopse:

Ela tem um sonho.
Ele tem um objectivo.
O que os une pode separá-los para sempre.

Se Phaedra Blair não possuísse tanta beleza e estilo, a alta sociedade achá-la-ia apenas estranha. Mas como a Mãe Natureza a dotou de ambas as coisas, consideram-na interessante e excêntrica.

Ela é uma mulher à frente do seu tempo. Deseja liberdade e persegue um sonho. Apaixonar-se não está nos seus planos imediatos. Aliás, o seu primeiro encontro com Lorde Elliot não é auspicioso.

Injustamente presa, será graças ao poder e charme do jovem que consegue escapar. Mas Phaedra depressa descobre que o preço da sua “liberdade” é ficar virtualmente ligada ao seu “herói”.

Pois Elliot Rothman não agiu apenas numa missão de boa vontade. O seu objectivo é garantir que Phaedra não publicará um manuscrito que ameaça destruir o bom nome da sua família, e para tal, ele está disposto a tudo. Não contava, porém, encontrar uma adversária à sua altura.

Os dois jovens vão debater-se com as convenções de uma sociedade rígida e, acima de tudo, com sentimentos tão intensos quanto contraditórios.


A minha opinião:

Se existe uma autora, publicada pela Asa, que qualquer livro que saia para as livrarias é, para mim, garantia absoluta de que vou passar bons momentos, é Madeline Hunter.


Desta vez a autora foge um pouco do romance rosa convencional e apresenta-nos um romance com carácter mais histórico.


Phaedra foi criada e educada por uma mãe extremamente inteligente mas pouco sensata para a sua época. Como tal, não soube, lá muito bem, providenciar a sua filha de um equilíbrio saudável entre o que é Liberdade Feminina e o que é permitido pela Sociedade sem graves consequências.
Desta forma, Phaedra foi quase uma criança selvagem aos olhos impiedosos da Sociedade.


Quando Phaedra, agora já adulta, ouve um rumor acerca do passado da sua mãe, corre para tentar deslindar a Verdade. Pois se se confirmar a veracidade deste rumor, o pedestal em que Phaedra colocou a sua amada mãe ruirá, e tudo o que lhe foi ensinado será destruído.

Um romance maravilhoso que recomendo sem qualquer dúvida.

Único ponto negativo: Tem a haver com a ordem de publicação dos 4 livros. Apesar se lerem muito bem como exemplares únicos, para quem gosta desta autora, torna-se um pouco confuso. Neste último livro que li, algumas personagens ainda não passaram pelas transformações de vida que já sei que aconteceram.

A ordem correcta seria:

1º - RULES OF SEDUCTION (Hayden and Alexia’s story)
2º - LESSONS OF DESIRE (Elliot and Phaedra’s story)
3º - SECRETS OF SURRENDER (Roselyn Longworth’s story)
4º - THE SINS OF LORD EASTERBROOK


A ordem pelo que os livros foram publicados vá em Portugal foi:
1º - RULES OF SEDUCTION (Hayden and Alexia’s story)
3º - SECRETS OF SURRENDER (Roselyn Longworth’s story)
4º - THE SINS OF LORD EASTERBROOK
2º - LESSONS OF DESIRE (Elliot and Phaedra’s story)


8/10
Sinopse:
Tudo começa por acaso: Leo recebe por engano alguns emails de uma desconhecida chamada Emmi. Educadamente, responde-lhe, e Emmi retribui.
Esta troca de e-mails desperta uma curiosidade intensa entre os dois e, quase de imediato, Emmi e Leo começam a partilhar confidências e desejos íntimos.
A tensão erótica aumenta e o encontro entre ambos parece iminente. Mas Emmi e Leo adiam o momento. Porque, afinal de contas, Emmi é casada e feliz.
Serão os sentimentos que nutrem um pelo outro suficientemente profundos para sobreviver a um encontro real? E depois desse momento, o que os espera?

Quando sopra o vento norte
é um romance divertido, animado e irresistivelmente cativante, cheio de reviravoltas, sobre um caso de amor vivido exclusivamente por email.



A minha opinião:
Apesar de tantas opiniões positivas e incentivadoras à leitura, confesso que comecei a ler este livro com algum ceticismo. Mas em vão.
Logo nos primeiros quinze minutos cheguei à página 40 e não queria largar! (Ainda bem que comecei a lê-lo num domingo após o almoço. Escusado será dizer que não o larguei até o acabar completamente. Lá para a hora do jantar.
A construção simples e sintética das frases, transformou de imediato esta leitura numa experiência única e visualizei-me num qualquer chat a ler a conversa íntima alheia. E tal qual uma coscuvilheira, não resisti a ler de uma ponta à outra.
Achei que o formato da narrativa, certamente escolhido pelo autor, leva a que qualquer leitor mais desprevenido (relembro que comecei a ler este livro com algum descrédito do seu valor) se sinta agarrado e rendido. Com breves parágrafos repletos de sarcasmo e muita ironia, Emmi e Leo vão redescobrindo uma nova forma de intimidade e uma absurda forma de amar sem ver, cheirar ou tocar.
Apesar de no início a troca de e-mails ter começado com um pequeno erro a redigir o correio electrónico do destinatário pretendido, em breve nós os três (Emmi, Leo e eu mesma) ficamos de tal maneira enredados na expetativa da próxima troca de palavras, ora amorosas, ora curiosas, ora soberbas, ora sarcásticas,…, que sôfregos galopamos avidamente para a última página sedentos por um desfecho esperançoso. Mas a realidade muitas vezes não é o que idealizamos e ao ler a última página o meu único pensamento foi: “NÃOOO! Quero ler a sequela já!”
Mas para isso terei de esperar que a Porto Editora o publique rapidamente e no entretanto podem ter a certeza que o recomendo a TODOS os crentes e cépticos num amor virtual!
FABULOSO!!
8/10

Já agora, deixo aqui o meu profundo agrado à XPTO Design pela capa e grafismos escolhidos que gostei muito mais do que as capas estrangeiras:
Aqui ficam dois livros que ultimamente foram uma grande desilusão e que os li com um grande esforço.

Sinopse

Ela tinha uma vida, um marido, um lar.

O que a fez abandonar o seu mundo?

Edith Lutz, Agnes Morales, ou Agnes McBride... da Escócia, de Nova Iorque, da América do Sul, ou de Londres... mulher de um académico, dactilógrafa, rececionista, ou governanta... passou grande parte da vida a reinventar-se num esforço para evitar o passado.

Com uma nova identidade e uma nova imagem, Edith aceita um emprego como governanta na casa do editor de sucesso Adam Davenport, recém-divorciado e pai de dois filhos adolescentes, com o intuito de levar uma vida despercebida. Porém, contra todas as suas expectativas, a relação com Adam torna-se algo mais íntimo, e ela ousa sonhar com um futuro tranquilo.

Mas o passado de Edith está no seu encalço e poderá bater-lhe à porta a qualquer momento...

A minha opinião:
Sabem aqueles livros que mal os nossos olhos vislumbram a sinopse, queremos logo esquecer o resto do mundo e apenas concentrarmo-nos na sua leitura?
Este foi o caso.
Com uma capa cujo design adorei e bastantes opiniões positivas (ver amazon ou goodreads) foi com entusiasmo que comecei a ler esta obra.
Mas a leitura arrastou-se logo de início pois a escrita impessoal e quase jornalística da autora tornou difícil o avanço das páginas.

No entanto, à medida que nos vamos esforçando para ler o livro até ao fim, vamo-nos habituando à escrita da autora e concentrando cada vez mais na estória em si.

Com um passado misterioso e possivelmente terrível, Agnes luta no presente por uma vida limpa e nova. Mas o ser humano tem muitas dimensões e o passado, quer Agnes queira ou não, virá assombrá-la. E é este reencontro amargo que me senti a perseguir ao longo destas 320 páginas.

Mas o final... foi o pior de tudo. Senti-me uma grande parva por ter perdido tanto tempo com este livro. Não o recomendo De todo!

2/10


Sinopse:
Trinta anos após a mais sensacional erupção vulcânica da Islândia, nas Ilhas Westland, foi permitido aos antigos habitantes revisitarem os seus lares soterrados pela cinza e pela lava.
Markus Magnusson descobriu na cave da sua casa de então três cadáveres e várias cabeças. Quando interrogado pela polícia, declarou que, a pedido de uma amiga de infância, fora recuperar uma caixa que aí tinha escondido 30 anos atrás, pouco tempo antes da fuga da catástrofe. Mas eis que a amiga é assassinada antes de poder desvendar o conteúdo da tal caixa.
Este é o ponto de partida para uma empolgante investigação policial da advogada Thóra Gudmundsdóttir, que irá encontrar muito segredos de família e fantasmas que continuam a assombrar a chamada Pompeia do Norte.

A minha opinião:

Tinha tantas expectativas com este livro que em vez de o ter pedido emprestado, resolvi comprá-lo, tão certa que estava que seria uma grande obra.

Depois de ter lido cerca de umas 150 páginas, apercebi-me que este livro iria ser mais uma bela perda de tempo. E assim foi.

O fim é praticamente uma cópia do início. A identidade do assassino nada tem de misteriosa. E a sua leitura é uma autêntica viagem de carrossel.

Não gostei e não recomendo. Há livros mais inteligentes e desafiantes para o leitor.

3/10



A par com a contestatária Mafalda e a incrível ironia de Calvin & Hobbes



as personagens de Stephan Pastis entraram na minha vida e na minha humilde biblioteca arrasando tudo e todos com os comentários mordazes, a perspicácia nas conversas ora perversas, ora de uma inocência que nos desarma e mesmo a relação de amor - ódio entre algumas personagens e entre as próprias personagens e o autor.
Mal consigo esperar para que saia o próximo volume desta série maravilhosa que cá em Portugal é editada e publicada pela Editora Bizâncio.





8,5/10
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