Sinopse:
Uma floresta assombrada. Um castelo amaldiçoado. Uma jovem que foge do seu passado e um homem que é mais do que parece ser. Uma história de amor, traição e redenção… Whistling Tor é um lugar de segredos, uma colina arborizada e misteriosa que alberga a fortaleza deteriorada de um chefe tribal cujo nome se pronuncia no distrito em tons de repulsa e de amargura. Há uma maldição que paira sobre a família de Anluan e o seu povo; os bosques escondem uma força perigosa que pronuncia desgraças a cada sussurro. E, no entanto, a fortaleza abandonada é um porto seguro para Caitrin, a jovem escriba inquieta que foge dos seus próprios fantasmas. Apesar do temperamento de Anluan e dos misteriosos segredos guardados nos corredores escuros, este lugar há muito temido providencia o refúgio de que ela tanto precisa. À medida que o tempo passa, Caitrin aprende que há mais por detrás do jovem desfeito e dos estranhos membros do seu lar do que ela pensava. Poderá ser apenas através do amor e da determinação dela que a maldição será desfeita e Anluan e a sua gente libertados…
A minha opinião:
Peguei neste livro porque estava mesmo a precisar de um livro especial, que me enviasse directamente para o mundo da fantasia e este parecia ter mesmo isso.
Caitrin é uma jovem fugitiva que se aventura pelo país fora. Este acto é de elevada estupidez e irracionalidade uma vez que se trata da Idade Média, onde cada chefe tribal se vê confrontado com invasões de Normandos e onde uma jovem só e sem companhia é mal vista ou vista com desconfiança. Mas o desespero por se encontrar numa situação insustentável levou a que Caitrin optasse por este acto drástico. Era morrer ou fugir...
Com o seu espírito fragilizado, Caitrin conta com a boa vontade de outrso viajantes até ao momento que, sem dinheiro, é deixada na beira da estrada apenas com a vaga indicação de que a escassos metros se encontra uma pequena vila chamada Whistling Tor, mas com o alerta de que terá de chegar antes do anoitecer à vila e pedir acolhimento, senão na manhã seguinte não estará viva. escusado será dizer que ela consegue, mas uns estranhos acontecimentos e coincidências leva-a à casa do chefe tribal de Whistling Tor, onde consegue trabalho até ao final do Verão. A partir daqui é um desenrolar de mistérios, homicídios, lendas perversas e relações humanas ou não. Um lar onde tudo é estranho e sobrenatural.
Este foi o meu primeiro livro da famosíssima autora Juliet Marillier e gostei. A sua escrita é bastante boa e consegue cativar a nossa atenção sem recorrer a grandes descrições. O livro não possui momentos mortos e tudo nos leva a querermos virar esta página, e a seguinte, e a seguinte,... e o facto de termos de pousar a nossa leitura é tortuoso.
Gostei, mas esperava um pouco mais. Tinha as expectativas um pouco altas. Acontece.
7/10
Lido a 5 de Agosto de 2010
4 comentários
Olá!
Eu gostei muito do livro, mas não tanto como gostei da trilogia Sevenwaters, da mesma autora. Procura ler esses três livros. São mais...bem...algo mais.
Beijinhos!
Juliet Marillier é uma das minhas escritoras preferidas. Concordo com a Laelany, não lie este, mas será muito difícil superar a maravilhosa trilogia Sevenwaters. Aí, poderás ter expectativas elevadíssimas, mas não te vais desiludir.
Obrigada pelo conselho meninas.
Vou ter de espreitar essa trilogia tão famosa e que tanta gente gosta ;)
Oi!
Eu ainda não li a trilogia de Sevenwaters. Já a tenho em casa mas não tive tempo de a ler. Existe um pack na Bertrand mais económico com 3 livros;).
Li dela outra trilogia: As Crónicas de Bridei e são todos fabulosos!!!
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