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Sinopse:
Maridos desaparecidos. Suspeitas de fraude. Assassínios. Se tem um problema que ninguém consegue resolver, então é caso para se dirigir a Precious Ramotswe, não só a primeira como a única detective feminina no Botsuana. Os seus métodos podem não ser muito convencionais, e os seus modos pouco adequados, no entanto Ramotswe é uma mulher inteligente, dotada de uma forte intuição! Um livro que se demarca de qualquer outro pela sua originalidade, pelas descrições exóticas, não só do próprio país como dos seus costumes e tradições, e pela escrita simples mas deliciosamente fluida, que torna praticamente impossível pô-lo de parte.


Excerto:
"Fitou-a na escuridão, àquela mulher que representava tudo para ele - mãe, África, sabedoria, compreensão boas coisas para comer, abóboras, frango, o cheiro doce do bafo de gado, o céu branco atrvés do mato interminável, e a girafa que chorava, dando as suas lágrimas para as mulheres revestirem os seus cestos: Ó Botsuana, minha pátria, meu lar."
Retirado da página 200


A minha opinião:
Este livro surpreendeu-me pela positiva. Não esperava gostar tanto de o ler. Uma leitura bem-disposta que nos faz sentir como se estivessemos em África, com todos os seus estranhos hábitos e costumes.
Gostei muito da personagem principal, a Mma Ramostwe. Uma mulher que eu consigo imaginar a viver em África. Uma mulher que não tem um passado totalmente maravilhoso, mas que luta para ter um futuro mais sorridente.
O amor que Mma Ramostwe sentiu por Note Mokoti e todo o sofrimento que daí resultou; as aventuras que a agência de detectives lhe trouxe; o apaixonado companheirismo de Mr. J. L. B. Matekoni e o bonito fim cheio de esperança e amor futuros, apenas contribuíram para que eu devorasse as páginas deste livro.
Gostei mesmo muito. Mais do que alguma vez pensaria gostar.
(Lido a 20 de Fevereiro de 2008)
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