Sinopse:
Uma vila assombrada por um misterioso visitante, vestido de negro, que traz consigo matilhas de cães. Uma alma prisioneira num corpo imprevisto que se transforma em algo que não deveria existir. Uma criatura fantástica que descobre a sua identidade com a ajuda de um inabilitado.Associando fantasia, realismo mágico e horror, David Soares convida-nos para uma viagem que não voltaremos a esquecer.
A minha opinião:
Uma semana e meia para ler 158 páginas! É para ver o que me custou esta leitura. Mas, teimosa como sou, li até ao fim sem avançar nadinha.
Este livro traz-nos três contos, dos quais o primeiro foi o mais repulsivo e moralmente repreensivo de todos. Parecia que ao autor só lhe surgiam palavras do calão português como cara***, co**, ..., e outros que tais. Parágrafo sim, parágrafo não lá surgiam referências sexuais e de violência sexual. Cá para mim isso evidencia outra coisa sobre o autor... mas pronto. Sem contar que um conto sobre o monstro papão, já não tenho nem paciência nem idade para conseguir me assustar.
O segundo conto já gostei mais (li-o em duas noites). Parece-me que foi uma tentativa do autor de se assemelhar mais aos clássicos do horror.
Papa Villiers, um Hougan e um Bokor, usa um cão de gigantescas proporções para aprisionar a alma de uma pessoa. O que Papa Villiers não esperava é que esta acção terá consequências dramáticas anos mais tarde.
Quanto ao terceiro e último conto, gostei, mas não tanto como do segundo. Uma estranha personagem chega a Usina dos Limoeiros e começa o seu reinado de terror. O que esta personagem começa a desconfiar - de que os seus seguidores, mais cedo ou mais tarde, de virarão contra ele - desde cedo, irá tornar-se verdade. E mais cedo do que ele/ela pensa.
Resumindo... o primeiro conto foi péssimo, o segundo foi bom e o terceiro foi razoável. Apenas é de louvar a imaginação extrema do autor, porque de resto... enfim...
(5 de Fevereiro de 2008)