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Sinopse:
Quando um judeu ortodoxo é encontrado assassinado em Montreal, a Dr.ª Temperance Brennan é chamada a examinar o corpo. Inesperadamente, um estranho faz-lhe chegar uma fotografia de um esqueleto, assegurando-lhe que é a chave para a morte da sua vítima. Sem que dê por isso, Temperance vê-se envolvida num mistério tão antigo quanto Jesus, um mistério que pode levar à reescrita de dois mil anos de história religiosa. À medida que investiga, descobre que a fotografia é de um esqueleto descoberto numa escavação arqueológica. Temperance viaja, então, até Israel para examinar a antiga cripta onde o esqueleto foi encontrado e faz uma surpreendente descoberta que levanta questões radicais acerca da morte de Cristo. Poderá um dos túmulos realmente ser o de Jesus Cristo? Os ossos que estão no ossário antigo serão os restos mortais de Tiago, irmão de Jesus, como a inscrição afirma? Ou terá alguém congeminado uma elaborada fraude? «Ossos Cruzados», com o seu ritmo vertiginoso, a sua trama intrincada e os mais modernos e interessantes pormenores forenses, é um romance empolgante e dramático, como só a mestria de KATHY REICHS, reputada antropóloga forense e reconhecida autora no universo do romance policial, consegue.


Sobre a autora:

Kathleen Joan Reichs, mais conhecida pelo diminutivo Kathy Reichs, é uma especialista em antropologia forense e escritora de romances policiais e de mistério.


A minha opinião:
Um livro muito instrutivo e pelo qual aprendi imenso sobre Masada, "(...) o mais famoso sítio arqueológico de Israel(...)", segundo a autora.
Deu-me uma excelente perspectiva sobre as complicações e atribulações que os arqueólogos vivem naquela parte do mundo. O controlo exigente da AIA (Autoridade de Antiguidades de Israel) e as interferências da Hevrat Kadisha, "(...) a polícia dos ossos (...)", para isso contribuem.
Mas a parte mais interessante para mim, foi sem dúvida, a estranha e inexplicável confusão pela qual os ossos de Masada passaram logo após a descoberta de Yigael Yadin. Mas por que razão Yadin não fala dos ossos da caverna? E a incongruência das suas afirmações e dos seus relatórios o que escondem? Achei estes pormenores verdadeiramente inquietantes!
Além disso achei que este livro, enquanto thriller começou com um bom ritmo e continuou assim até ao momento em que Brennan acompanhou o seu amigo Jake até ao limiar do Vale de Kidran, vale este que Jake pensa que seja o local do túmulo da família de Jesus. A partir deste momento e tirando pequenas injecções de adrenalina, achei que a história desenvolveu-se em porto morto.
Também achei estremamente fácil descobrir quem era a assassina. Muito antes do livro acabar já eu sabia quem era a criminosa, para além de sofrer uma tremenda desilusão pelo motivo do crime ser tão banal. Com um enredo como este e com a história cativante de Masada por trás, penso que a autora poderia ter feito muito, muito melhor.
Lido a 8 de Junho de 2008
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