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Sinopse:
Primeiro romance da psicóloga Joana Miranda, uma ficção sobre "uma mulher actual, cuja vida estável é no fundo o sonho de uma geração. O ponto de partida é o "casaram e viveram felizes para sempre". Bárbara tem tudo para ser uma pessoa feliz, mas não é. Por isso, parte à procura de si própria. O livro narra esse percurso."
Bárbara, a personagem principal, é jornalista, tem dois filhos, uma vida estável e uma carreira de sucesso. Mas como não há bem que sempre dure, ou certas aparências iludem, acaba por se envolver com uma espécie de psicoterapeuta e acaba a partir daí a sua vida "quase perfeita". Vem o divórcio (uma coisa difícil para quem como ela teve uma educação conservadora), os encontros e desencontros, algumas decepções, um romance tórrido em Madrid, enfim, a descoberta da vida.


A minha opinião:
Nota-se demasiado bem que este é o primeiro livro desta autora. Nota-se na escrita imatura e na incapacidade de cativar o leitor.
Li este livro com esforço e confesso que o li até ao fim quase por obrigação (não gosto de deixar os livros a meio). Mas arrependo-me deste meu esforço inútil.
Antipatizei logo de início com a personagem principal (uma mulher cujas dúvidas existenciais concentram-se se se trata de uma put* - substantivo retirado de uma das muitas páginas onde está presente - ou não).
O livro basicamente traduz-se numa descrição rápida e telegráfica dos casos amorosos que ela teve e tem; numa escrita corridinha e insossa. Não gostei mesmo nada.
Deixo este livro sem qualquer saudade. Pouso-o mesmo com prazer de saber que NUNCA mais vou pegar nele para o ler.
Lido a 16 de Julho de 2008
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