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Sinopse:
A história enternecedora e inesquecível de uma família e do seu cão malcomportado que ensina o que realmente importa na vida.

Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a "proeza" de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de "conquistar" corações humanos. A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios.



A minha opinião:
Este era um livro que já estava à muito na estante à espera de ser lido. Peguei nele pois aproxima-se a altura de o filme estar nos nosso cinemas e queria muito vê-lo, mas depois de ler o livro, pois claro!
Adoro animais e tenho uns exemplares traquinas lá em casa, mas nada como o Marley! :-D
Este livro foi divertido de ler (por várias vezes que me ri às gargalhadas... aquela do pau de b**** foi demais), bem leve e muito, muito agradável. Não é nenhum exemplo da literatura de qualidade, mas antes um livro que aquece o nosso coração e com o qual é impossível ficar indiferente. Pessoalmente eu não sou uma pessoa que se emociona facilmente a ler um livro ou a ver um filme, e devo dizer que no final chorei que nem uma desalmada pois revi-me no que aconteceu ao Marley. Também eu tive uma cadela durante treze anos que era mais do que uma amiga e que em Fevereiro de 2004 o estômago dela inchou de tal maneira que fomos a correr para a veterinária. Estivemos toda a madrugada à espera de notícias e ela sobreviveu. Mas tal como no livro nos é explicado, esta operação não é nada fácil de recuperar (e por causa de uma negligência grave da veterinária estagiária que é o que mais me dói, ainda hoje que escrevo estas palavras) a Laidy faleceu. De tantos cães e gatos que passaram na minha vida, a Laidy, com todas as suas manias, perversidades, e actos manhosos, foi ela que nos conquistou e que ainda hoje falamos dela com todo o amor e saudade...
Este é um livro que irei guardar com todo o carinho e que recomendo, não por ser uma obra prima, mas por ser um livro que relembra a muita boa gente o porquê que não se deve desperdiçar a vida de um animal. Porque haverá pelo menos um que nos conquista e nos faz amá-lo mais do que tudo no mundo.
9/10
Lido a 14 de Fevereiro de 2009

3 comentários

flicka disse...

Adorei a tua opinião. Apesar da fraqueza literaria, é uma história veridica para abraçar e reler. Lamento pela Laidy... É a parte mais dolorosa... :-(

Pedro disse...

Este é mesmo daqueles livros que se tornou um clássico, e mostra o quanto ainda temos em consideração os animais nossos amigos!

Tenho muita pena pela Laidy =( Mas ainda bem que não é esquecida!

Teresa Santos disse...

Livro de referência para todos os que gostamos de animais. A atitude e comportamento daqueles donos são um exemplo a seguir.

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