Sinopse:
Vem a mim
A primeira vítima é encontrada num terreno de Filadélfia coberto de neve. O detective Vito Ciccotelli consegue a ajuda da arqueóloga Sophie Johannsen para determinar exactamente o que se encontra abaixo da superfície gelada. Apesar de ter passado anos a procurar objectos enterrados durante séculos, a jovem arqueóloga não está preparada para a série de sepulturas, escavadas com uma precisão arrepiante. As vítimas atormentam-na, mas as sepulturas vazias aterrorizam-na - o assassino ainda não acabou.
Vem a mim
A primeira vítima é encontrada num terreno de Filadélfia coberto de neve. O detective Vito Ciccotelli consegue a ajuda da arqueóloga Sophie Johannsen para determinar exactamente o que se encontra abaixo da superfície gelada. Apesar de ter passado anos a procurar objectos enterrados durante séculos, a jovem arqueóloga não está preparada para a série de sepulturas, escavadas com uma precisão arrepiante. As vítimas atormentam-na, mas as sepulturas vazias aterrorizam-na - o assassino ainda não acabou.
Grita para eu ouvir
Ele é frio e calculista, senhor de um jogo maquiavélico. Mesmo com Vito e Sophie no seu encalço, não pára, tem de ocupar outra sepultura vazia e ouvir um último grito - o grito de uma arqueóloga que o enerva e o descontrola...
A minha opinião:
Os meus gostos literários são MUITO variados. Conforme me sinto no momento, a minha escolha pode variar desde o romance, até ao thriller, passando pelo romance histórico e ainda dando um pulinho ao mundo do fantástico. No momento em que me dirigi à estante para escolher a próxima leitura queria um romance com alguma adrenalina e ao escolher este livro, obtive isto e muito mais. Este livro não desilude, cumpre as promessas que faz e deixa o leitor saciado. Não há momentos parados, nem pistas óbvias. A identidade do assassino e a sua motivação só é desvendada pertinho do final, tal como eu gosto. Não há clichés. Além disso, as duas personagens principais - Vito Ciccotelli e Sophie Johannsen - são complexas e reais, o que me fez gostar bastante deles e de acompanhar a evolução da relação amorosa.
Os meus parabéns à autora, aos tradutores (Irene Daun Lorena e Nuno Daun Lorena) e à pessoa responsável pela revisão (Sofia Fonseca) pelo trabalho impecável, e à designer responsável pela capa (Ana Monteiro).
Nota negativa à Bertrand pela escolha do péssimo papel que constitui este livro; um pouco mais fino e dava para usar como papel vegetal (pouco falta). Não percebo também a recente mudança de imagem da capa que, na minha humilde opinião, tem pouco a haver com o enredo:
Deixo aqui o trailer deste livro. O trailer evidencia a parte do triller e dos crimes, mas atenção que essa é apenas uma parte deste livro. Fico com a esperança de que a Bertrand continue a apostar nesta autora...
9/10
Lido a 19 de Abril de 2009