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Sinopse:
Coisas estranhas acontecem à meia-noite, na cidade de Bixby, no Oklahoma. O tempo para. Ninguém se mexe. Todas as noites, durante uma hora secreta, a cidade pertence às criaturas negras que vivem nas sombras. Apenas um grupo de adolescentes conhece a hora secreta - só eles conseguem mover-se livremente no tempo da meia-noite. Designam-se a si próprios como midnighters.


A minha opinião:
Jessica Day enfrenta o medo/receio de um primeiro dia de aulas numa escola nova.
A mãe arranjou emprego na cidade de Bixby e com o recente desemprego do pai a família não teve outra escolha que não seja mudar de cidade.
É na escola que seguimos com atenção os primeiros passos de encontro entre Jessica e entre os restantes Midnighters.
Dess, Rex, Melissa e Jonathan vêem com curiosidade a chegada desta miúda nova com a estranha capacidade de conseguir enfrentar a luz solar sem necessitar de óculos. Estranha porque Rex descobre logo que Jessica é uma deles, uma Midnighter.

O restante livro roda à volta da tentativa desesperada de todos os Midnighters ajudarem Jessica a descobrir porque é que as criaturas que habitam a hora secreta, a 25ª hora, querem tão sofregamente matá-la. Criaturas que até ao momento tinham ignorado estes humanos com os quais compartilham esta hora secreta.
Tudo tem a haver com o mistério em volta do poder que Jessica possui. Mas para o identificarem terão de levar Jessica até ao Fosso das Cobras. Um local no meio do deserto, que não oferece qualquer protecção ou refúgio, numa altura em que autênticos monstros míticos tentam ardentemente matá-los.

O início do livro em tudo me lembrava o famoso primeiro livro de Stephenie Meyer, Crepúsculo. O começo de um dia de aulas, uma aluna nova, um estranho grupo de alunos com estranhos poderes que se isola dos restantes alunos, a noite...
Mas esta sensação só durou o início da leitura. Depois veio, como uma lufada de ar fresco, um mundo diferente, original e inédito.
Apesar de ser um livro claramente destinado aos leitores juvenis, qualquer adulto lê muito bem este livro (principalmente se gostar deste tipo de livros). Mas como é óbvio é um livro leve, sem grande profundidade e para leitores ou para momentos pouco exigentes.


5,5/10
Lido a 29 de Março de 2010

Sinopse:
Um lugar especial, uma paixão inesperada e um Verão inesquecível…

O Clube de Praia e Hotel da ilha de Nantucket - uma estância balnear privada - é um lugar onde se guardam memórias, onde despontam paixões e onde nascem relacionamentos que se fortalecem de ano para ano. Em cada época, os hóspedes, os proprietários e os empregados entrelaçam os seus destinos, criando amizades e inimizades, revelando ou ocultando os seus segredos.
Mack Petersen fugiu do passado e começou de novo num hotel que se tornou a sua vida, mas é chegada a altura de decidir o seu futuro…
Cecily Elliott, a jovem e bela filha dos proprietários, tem um amor secreto e vê-se obrigada a escolher entre aqueles que mais ama…
Love O’Donnell vem de Aspen para trabalhar no Clube de Praia, decidida a pôr em prática um plano ousado: encontrar um homem que a engravide…
Vance Robbins é um homem orgulhoso e ressentido, a quem uma arma e uma mulher oferecem, finalmente, a oportunidade de se vingar do homem que mais odeia…
Lacey Gardner, uma viúva solitária que frequenta o hotel há quarenta e cinco anos, partilha a sua experiência de vida com aqueles que a recebem e que considera já a sua família.
Um Verão escaldante que marcará de forma indelével a vida de todos os protagonistas.


A minha opinião:
Já tinha lido um outro livro desta autora com as mesmas ideias principais - romance, paixões, ciúmes e ódios temperados pela praia e pelo mar no Verão.
A autora volta ao mesmo, mas na minha opinião, de uma forma bem melhor.

Tudo começa com a chegada das personagens à ilha de Nantucket, ao hotel e clube de praia, e com estas chegadas vamos acompanhando o check-in das suas estórias e das razões que os levaram a vir para esta pequena ilha paradisíaca.
O que surge após estas chegadas é um desatar de nós que a vida se encarregou de conceber. Os sonhos, as expectativas, as esperanças são apenas nuvens que a realidade se vai encarregar de varrer em meros cinco meses.
Quem é que não fez planos e depois viu-os serem negados ou relegados para segundo plano? Eu sou uma dessas pessoas.

Além disso, houve mais dois pontos que me fizeram gostar deste livro:
- O facto de não haver apenas uma estória, mas sim várias estórias interligadas e que veremos que estão todas dependentes umas das outras.
- O facto de não existir uma única personagem principal ou pelo menos uma personagem em que haja maior foco, mas sim várias personagens diferentes e cada uma com uma profundidade e um carácter tão humano que enriqueceu muito este livro.

Ao contrário do primeiro livro que li - "Descalças" -, desde o início que me senti absorvida por este livro. Uma absorção lenta quase como uma carícia. E acredito que é um bom livro para qualquer leitor, por retratar de forma tão clara algo tão complicado como é a Vida.

Depois de uma curtíssima pesquisa sobre a autora descobri que este foi o primeiro livro editado (2000) e que o "Descalças" só surgiu sete anos depois (2007), o que para mim foi uma pequena surpresa, considerando que este livro é muito superior ao que ela escreveu sete anos depois.
7/10
Lido a 28 de Março de 2010
Sinopse:
Jace Montgomery é um homem só. Passaram-se três anos, mas ele não conseguiu ainda ultrapassar o misterioso suicídio da sua noiva Stacy. Não voltou a interessar-se por outra mulher desde então e a família continua a culpá-lo pela sua morte. Ao folhear um dos antigos romances de Stacy, Jace descobre uma fotografia de uma casa com uma mensagem codificada. «Nossa, mais uma vez. Juntos para sempre. Até lá». O bilhete datava do dia anterior à morte dela. Obcecado pela necessidade de entender o suicídio de Stacy, Jace procura a propriedade – Priory House, uma enorme fortaleza de tijolo em Margate, Inglaterra – e compra-a.

Jace parte para Inglaterra determinado em descobrir finalmente a verdade. Não demora a perceber que a casa está assombrada por um obstinado fantasma, Ann Stuart, com quem se vê obrigado a lidar para resolver o mistério. Ann morreu em circunstâncias idênticas às da sua falecida noiva e ele tem um palpite de que existe uma relação entre ambas. Através das suas investigações e com a ajuda de uma bela jornalista, Jace vê-se forçado a estabelecer a conciliação entre a vida e a morte da noiva.
Alguém para amar é uma bela descoberta sobre o tempo e o amor da autoria de uma das romancistas mais acarinhadas pelos leitores de todo o mundo.




A minha opinião:
Peguei neste livro quase como se de uma necessidade se tratasse.
Precisava urgentemente de um livro ligeiro, romântico e sentimentalista que contrariasse a seriedade e o ritmo dos meus últimos dias. E foi quase isso que encontrei...


O livro começa com a apresentação de Jace Montgomery e do seu drama.
A poucos dias do casamento, a sua linda noiva americana Stacy viaja até à Inglaterra para se encontrar com alguém num casarão vazio e supostamente assombrado e aparece morta. Quase toda a gente supõe que Stacy se suicidou para fugir de um casamento e a sua madrasta e meia-irmã viajam rapidamente para o vilarejo onde tudo aconteceu com uns papéis a confirmar que Stacy já sofria de problemas psicológicos há anos.


Mas...
Porque é que ninguém sabia dos problemas médicos de Stacy?
Porque é que Stacy a típica beldade americana que toda a gente supunha que nunca tinha viajado para Inglaterra (à excepção de uma viagem turística rápida a Londres há muitos anos atrás) e muito menos para o vilarejo de Margate, decide encontrar-se com uma pessoa a poucos dias do casamento e tudo em segredo? Com quem se encontrou?

As respostas a estas perguntas e muitas outras (leiam o livro) é o que pretende Jace. Isso e voltar a ter a sua consciência e paz de espírito de volta, o que não acontece desde que toda a família de Stacy o acusou de ser o causador do suicídio da noiva.

Após 3 longos anos de pesados sentimentos e muitos momentos de tristeza e depois de ter encontrado um misterioso bilhete escondido num livro, Jace viaja até Inglaterra em busca da verdade.
Num impulso compra a famosa mansão Priory House e vê-se inundado com a esperança de convencer o fantasma que habita esta mansão a ajudá-lo a descobrir o que se passou com Stacy há 3 anos atrás naquela mesma casa.
O que Jace descobre é que não pode confiar em ninguém e que todos os seus passos estão a ser vigiados e quase cronometrados. A juntar a isto surge uma estranha mas intensa mulher que vai colocar todos os pensamentos de Jace num redemoinho.


Este livro foi-se tornando aos poucos numa leitura rápida e até um pouco viciante, mais para o final. Gostei de tudo no livro incluindo os elementos do fantástico, mas admito que achei o desenlace um pouquinho arrepiante.
Quem ler este livro ou quem já o leu, com certeza que entende o que estou a falar.


Uma bela leitura para dar as boas-vindas aos primeiros dias de sol que começam a aparecer.



7,5/10
Lido a 14 de Março de 2010
Sinopse:
Aos 15 anos, Julia desapareceu sem deixar rasto, abalando para sempre a vida dos outros dois amigos, Isabel e Owen, que encontraram algum consolo na companhia um do outro, até a desventura os separar para sempre. 
Anos mais tarde, Isabel regressa à sua cidade natal para o funeral de Owen, trazida pela suspeita crescente de que Owen fora o responsável pela morte de Julia e esperançada em encontrar uma resolução para o desaparecimento da amiga.
Sentindo-se afastada do seu marido e filho que ficaram na Turquia, e inundada com memórias inesperadas, Isabel aventura-se nas profundezas sombrias do seu passado.
Mas nada é o que parece – nem passado nem presente – e à medida que o seu mundo se revela, percebemos finalmente a assombrosa e esmagadora verdade.

A minha opinião:
O livro começa com o regresso de Isabel a Inglaterra para o funeral do seu amigo de infância.
Owen faleceu repentinamente num acidente de automóvel e Isabel dirige-se ao seu funeral quase como se de uma penitência se tratasse, deixando a sua família (marido e filha) em Istambul para o que deveria ser uma viagem rápida para oferecer as habituais condolências, chorar algumas lágrimas e descansar a sua consciência. Mas o que de início era uma viagem de um, máximo dois dias, torna-se numa viagem de desespero e duração interminável.
Isabel enganou-se ao pensar que conseguiria voltar a Inglaterra e ficar imune aos sentimentos que carregou dentro de si durante anos a fio. Sentimentos esses que brotaram após os trágicos e estranhos acontecimentos que rodearam o desaparecimento da melhor amiga de Isabel e Owen - Julia.
Durante toda a sua estadia na vila, Isabel é como um fantasma. Quase ninguém a reconhece. Aliás, toda a gente pensava que ela já tinha falecido, pelo que o seu aparecimento surge acompanhado de espanto e alguma revolta. Isto porque a nossa personagem principal, ao remexer nas águas calmas e pacíficas do passado, cria redemoinhos tumultuosos que trazem o terrível passado à superfície. Um passado que ninguém quer remexido. Sobretudo os principais implicados no desaparecimento de Julia.


Este é um livro de enganos.
Primeiro, o título doce e romântico tem muito pouco a haver com o conteúdo. Em segundo, a sinopse levou-me a pensar que era este seria um livro rápido e de leitura compulsiva. Nada disso! O seu início confuso; as explicações por dar intermináveis; a profusão de personagens misteriosas e os poucos esclarecimentos levaram-me a sentir um pouco incómoda com esta leitura. Como se estivesse a espreitar através de uma janela, para dentro de uma casa de família que me desconhece.

Não é, de todo, uma leitura cómoda e pacífica. Incomoda. Mexe connosco. Faz-nos pensar.
Apesar de ter gostado do livro em si, não é um livro que eu aconselhe alguém a comprar. Isto por causa da quantidade absurda de erros ortográficos que uma boa revisão teria eliminado.
A páginas tantas, já enervada, fui ver se esta editora tinha optado por uma tradução acompanhada de revisão. E qual não é o meu espanto quando vejo que a resposta é... SIM! É indesculpável que uma revisão deixe passar montes de erros como:

"Pensei que a família fosse directamente para a igreja e, planei esperar até essa atura altura (...)" - página 98

"Algures pode detrás de nós,(...)" - página 124

"O brandy era demasiado forte para o beber de uma só vez, por isso deixei que toca-se e queima-se primeiro os meus lábios" - página 146

Para muita gente pode ser que estes erros não afectem a sua leitura. Mas no meu caso empanco e desconcentro-me no que estava a ler. E quando são em tanta quantidade como neste livro, chega ao ponto de me irritar.
Este é um bom livro... mas para ler na versão original.
4/10
Lido a 11 de Março de 2010
Sinopse:
Três mulheres inesquecíveis moram numa cidade especial onde tudo, ou quase tudo, pode acontecer: Josey, a viciada em doces, esconde um segredo no roupeiro; Della Lee, a fugitiva, tem uma costela de Némesis e duas de fada madrinha; e Chloe, a apaixonada pela leitura, é perseguida por livros.
Josey Cirrini tem a certeza de apenas três coisas na vida: o Inverno é a sua estação preferida; está perdidamente apaixonada pelo carteiro; e um doce sabe muito melhor quando degustado na privacidade do seu esconderijo secreto. Enfrentando uma vida entediante, o seu único consolo é a pilha de doces e romances a que se entrega todas as noites... Até que descobre que no roupeiro se esconde nada mais nada menos que Della Lee Baker, bondosa mas de língua afiada, com uma costela de Némesis e duas de fada madrinha.
Fugindo a uma vida de má sorte, Della Lee decide esconder-se no roupeiro de Josey. Em troca, irá mudar a vida da jovem. Com a ajuda de Della Lee, Josey em breve renunciará às guloseimas e descobrirá que, mesmo sem elas, a vida pode ser doce. Instada por Della Lee, Josey trava amizade com Chloe Finley, uma jovem que é perseguida por livros que surgem inexplicavelmente nos mais variados lugares e com uma resposta para tudo (ou quase). E, o melhor, tem uma relação próxima com a paixão de longa data de Josey…

À medida que Josey se atreve a sair da sua casca, descobre um mundo onde a cor vermelha tem um poder surpreendente, a paixão consegue estrelar ovos nas respectivas caixas e o amor pode surgir em qualquer altura — até mesmo para ela. E isso é só o início…

Terna e com um toque de magia, esta é uma história encantadora sobre a amizade e o amor — e sobre as surpreendentes e mágicas possibilidades que cada novo dia nos reserva.



A minha opinião:
Ao sair de casa nesta sexta e ao saber que tinha de enfrentar mais de 3 horas de comboio, decidi atirar um livro bem levezinho para dentro da carteira antes de me aventurar porta fora.
Olhei para a estante e no meio de tantos livros por ler, confesso que a decisão não foi difícil, até foi bastante rápida. Depois de ter lido o livro O jardim encantado da mesma autora e ter adorado, estava bastante curiosa com este.
O livro começa com a descrição algo triste da vida rotineira de Josey. Josey, uma viciada em doces que durante a maior parte da sua vida tem sido a moça boazinha da cidade para tentar apagar o seu passado da mente das pessoas da pequena Bald Slope. Josey a moça que sobrevive à custa de uma consciência pesada e cujo único refúgio é o seu adorado quarto onde se esconde de tudo e de todos rodeada por doces e romances. Afinal, cá entre nós, quem não gostaria de um quarto assim?
O problema é quando o seu quarto, o seu refúgio, é invadido por Della Lee. A louca e destrambelhada Della que vai acordando Josey para a vida, empurrando-a para situações e vivências que Josey apenas lia nos seus livros, preparando-a lentamente para o maior choque da vida de Josey. Della sabe algo sobre o passado da família de Josey, mas que esta preferia nunca descobrir.
Um livro doce e um pouquinho mágico, onde cada capítulo tem como título um doce. Doce esse que vai aparecendo na vida das nossas três personagens, acompanhando-as e confortando-as em momentos de conflito emocional e afectivo.
Com um livro como este, escusado será dizer que devorei-o antes de chegar ao destino e com uma fome... nem vos digo!
No entanto, apesar de este livro ter os mesmo elementos do O jardim encantado, o resultado não é de igual maneira encantador e cativante. Falta-lhe alguma intensidade.
Mas esta é mais uma autora que irei acompanhar com atenção, sem qualquer dúvida.
Agora só resta esperar que a editora Quinta Essência publique o novo livro desta autora (mais informações aqui).
Já agora... os meus parabéns à editora Quinta Essência pelo cuidado na publicação e o meu agradecimento por terem apostado numa tradução acompanhada de revisão. Além disso acho que todos vemos que o cuidado no design da capa (lindíssimo) é maravilhoso. Não ficando nada atrás das outras edições estrangeiras que também são lindas:
6/10
Lido a 5 de Março de 2010
Sinopse:
A égua que Susan Richards decidira adoptar não queria entrar no atrelado. Lay Me Down, porém, uma antiga égua de corrida com um poldro nos calcanhares, subiu docilmente a rampa e entrou na vida de Susan. Subalimentada, fruto de uma vida dura, Lay Me Down tinha, no entanto, um coração aberto e generoso. O destino levou-a para o picadeiro de Susan, onde ensinou esta mulher de coração destroçado a abraçar as alegrias da vida, apesar dos seus perigos.

As lições de amor são muito diversas. Para Susan, a adopção de uma égua maltratada teve um impacto fantástico na sua vida, um impacto que nunca teria podido prever. A experiência mostrou-se profundamente instrutiva, levando-a a acreditar que o amor pode alimentar o espírito humano e ajudá-lo a ultrapassar a dor e a perda de uma pessoa querida.

Uma história inspiradora sobre o significado da família e o que a perda de um ente querido nos pode fazer e fazer por nós.
 
A minha opinião:
Quando Susan recebe um pedido de ajuda urgente da sociedade protectora dos animais, está longe de saber que a sua resposta afirmativa vai levá-la a uma lição de vida. Uma lição sobre a simplicidade do amor verdadeiro.
É um livro simples, sem grandes floreados ou pretensões, mas com uma história que nos toca bem no coração.
5,5/10
Lido a 28 de Fevereiro de 2010

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