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Muita gente ainda estranha os audiolivros.
 
 
Se experimentaram e correu mal então é hora de tentar de novo.
 
 
Primeiro têm de pensar que tipo de leitores são. Eu sou daquelas que lê a uma velocidade moderada e preciso de pouco barulho ou então sem ruído nenhum.
Nunca consegui ser daquelas pessoas que conseguiam estudar com música. O mais certo era perder-me no que estava a ler e começar a cantarolar a música de fundo.
 
 
Depois de pensarem nisto, devem escolher o tipo de audiolivro e o momento ideal para o experimentarem.
No meu caso comecei por audiolivros em português. Infelizmente como os poucos audiolivros à venda são um pouco caros demais para a minha bolsa, experimentei os que tinha disponíveis na minha biblioteca municipal.
Lá tinham alguns da Agatha Christie que pelos vistos foram distribuídos com o jornal Expresso.
Como a experiência correu-me bem passei de imediato para audiolivros em inglês para ver se conseguia e também para melhorar as minhas capacidades de compreensão em inglês.
E não é que consegui? E gostei? Claro que há uma ou outra palavra que ainda me escapa e lá vou eu procurar o significado. A última palavra que descobri foi corduroy que vim a saber era bombazine.

Mas o mais importante foi que eu consegui adaptar o audiolivro ao momento ou momentos ideiais para o ouvir e não perder o sentido do que é lido.
Percebi que, para mim, os audiolivros são excelentes quando faço uma atividade que não exija muitos neurónios ou muita concentração (jardinagem, passar a ferro, limpeza da casa...).

Este ano já lá vão 23 audiolivros e tenho adorado a experiência. E recomendo muito, muito.

E o que uso? Um mp4 velhote (comprei-o em 2009 e nunca lhe dei grande uso até agora) que dá muito bem para mim.

E pela internet existem tantos sítios com audiolivros gratuitos!

Deixo aqui uma página que tem 10 links seguros (são os que tenho usado) onde qualquer pessoa pode fazer o download do que desejar e de quantos desejar.


Se não se entenderem com o inglês usado num clássico de literatura, então experimentem uma obra mais contemporânea.



São inúmeros os estudos científicos que afirmam que os audiolivros só possuem vantagens, mesmo nas crianças.

Só este ano descobri tantos e bons autores por este meio - o cómico David Sedaris, a romântica Abbi Glines, as fabulosas Rainbow Rowell e Sharon Biggs Waller - e li/ouvi clássicos que até este ano me escapavam - "Frankenstein" de Mary Shelley; "The Screwtape Letters" de C.S. Lewis e o  "The Scarlet Letter" de Nathaniel Hawthorne.

A minha experiência tem sido tão boa e tão gratificante que não podia deixar de incentivar outros a tentarem.

E se um livro não resultou, experimentem outro. Há milhares de audiolivros gratuitos na internet. Mesmo em português. Basta ir ao Google e escrever "audiolivros gratuitos".

Boas leituras e aventurem-se .
 
 
 



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