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Sinopse:
 
Uma Missão a Marte. Um acidente aparatoso. A luta de um homem pela sobrevivência.

Há exatamente seis dias, o astronauta Mark Watney tornou-se uma das primeiras pessoas a caminhar em Marte. Agora, ele tem a certeza de que vai ser a primeira pessoa a morrer ali.
 

Depois de uma tempestade de areia ter obrigado a sua tripulação a evacuar o planeta, e de esta o ter deixado para trás por julgá-lo morto, Mark encontra-se preso em Marte, completamente sozinho, sem perspetivas de conseguir comunicar com a Terra para dizer que está vivo. E mesmo que o conseguisse fazer, os seus mantimentos esgotar-se-iam muito antes de uma equipa de salvamento o encontrar.

De qualquer modo, Mark não terá tempo para morrer de fome. A maquinaria danificada, o meio ambiente implacável e o simples «erro humano» irão, muito provavelmente, matá-lo primeiro. Apoiando-se nas suas enormes capacidades técnicas, no domínio da engenharia e na determinada recusa em desistir — e num surpreendente sentido de humor a que vai buscar a força para sobreviver —, ele embarca numa missão obstinada para se manter vivo. Será que a sua mestria vai ser suficiente para superar todas as adversidades impossíveis que se erguem contra si?

Fundamentado com referências científicas atualizadas e impulsionado por uma trama engenhosa e brilhante que agarra o leitor desde a primeira à última página, O Marciano é um romance verdadeiramente notável, que se lê como uma história de sobrevivência da vida real.
 
A minha opinião:
 
Ok, vou ser sincera. Este foi um livro que quando foi publicado não me interessou. De todo.
Depois vieram as opiniões positivas de outros que o liam e o adoravam. Mesmo assim achei que não era para mim.
Entretanto veio a publicação do livro cá em Portugal pela Topseller e pouco depois a notícia que o livro ia ser adaptado para a grande tela do cinema.
Aí a minha curiosidade despertou pois o ator principal seria o Matt Damon e regra geral gosto sempre dos filmes que ele faz.
 
Chegou a oportunidade de o comprar em segunda mão e bem baratinho e... aproveitei.
 
Mas li-o imediatamente?
 
Não.
 
Ficou alguns meses na estante à espera, como é usual em mim.
 
Quando o filme estava a estrear, com ainda mais vídeos pelo you tube de gente que elogiava esta obra e por me ter estreado numa maratona de 24 horas da qual falei aqui, peguei nele.
 
A minha leitura começou pelo livro em formato de papel. Mas como o início do livro revelou-se um pouco lento, resolvi experimentar o audiobook em inglês que tantos elogios tem recebido.
 
E uau!
 
Que espetáculo.
 
Aconselho vivamente a leitura através do audiolivro em inglês. O profissional que o narra faz um trabalho fabuloso. Parece que estamos a ver/ouvir um filme de ação.
 
Ri, voltei a rir, afligi-me, e voltei a rir à gargalhada.
 
Ao contrário do que estava à espera, este livro é extremamente divertido, muito graças à personagem principal Mark Watney, que irei recordar para sempre com muito carinho.
 
Sim, há termos científicos e matemáticos e assuntos relativos às Ciências, mas nunca se tornou aborrecido. Demora um bocadinho a arrancar, mas quando o Mark é deixado para trás em Marte, o livro nunca mais para. Depois é vermos como é que Mark tenta sobreviver num ambiente nunca antes habitado pelo ser humano.
 
Apesar do bom humor de Mark, nunca perdemos a sensação de perigo. Qualquer pequena distração levará à morte certa.
Disso são exemplo os momentos em que Mark nos conta as suas tarefas diárias para sobreviver num ambiente hostil e de repente BUM, uma explosão.
 
Nunca senti tédio. Nunca senti que este livro era um livro menor, pelo contrário.
 
Este é um livro fabuloso que toda a gente vai gostar. Mesmo aqueles que, como eu, têm algumas renitências.
 
Uma excelente prenda de Natal. Digo eu.
 
 
 
Estupidamente ainda não vi o filme, mas isto é algo que em breve irei corrigir.
 
Um dos melhores livros que li este ano.
 
E a segunda melhor surpresa literária de 2015.
 
 
 
Este fim de semana gostava imenso de ler estes meninos.
 
 
O The Walker Book of Ghost Stories é um livro de contos fantasmagóricos e deliciosos que queria acabar de o ler.
 
Também queria acabar de ler o Marvel 1602 este fim de semana.
Comecei-o ontem à noite, mas estava tão cansada que acabei por adormecer.


Quanto aos outros dois, o Aquele Beijo e o Sem dizer adeus, ainda não os comecei, mas são dois livros que me interessam muito neste momento.
 
Um por que me parece uma história tocante e é de uma autora brasileira que desconhecia e da qual apenas sei que foi uma lutadora e uma feminista. O outro porque é da Julia Quinn e isso já é dizer imenso para mim.
 
E vocês o que pretendem ler este fim de semana?
 
 
 


Vi isto e tinha de partilhar.
 
Para fazer rir qualquer leitor.
 
 

Sinopse:

 
Can you save someone from something that’s already happened?
 


Daniel’s expectations for his forced vacation with his father at the Leisure World Holiday Complex are low. He hates sports, and his father is mostly lost in drink and depression.
But then he sees a strange girl swimming in the fake lake, and everything changes.
Lexi has a smart mouth and a killer swim stroke, but dark secrets swirl around her. She’s got bruises and cuts that seem to be getting worse instead of better. She’s always alone. And her watch is ticking backwards.
 
When a dark figure begins to stalk Lexi and Daniel, the truth must come out.
 
This gripping ghost story will raise goose bumps and questions: does a traumatic past mean the future is a foregone conclusion?
 
 
 
A minha opinião:
Este foi um dos livros que consegui começar e acabar durante a Dewey's 24 Hour Readathon, que decorreu no passado mês de Outubro.
Já agora se alguém tiver interessado em se inscrever na próxima readathon deixo - aqui - o link da página de internet onde está tudo explicado e informo que a próxima terá início a 23 de Abril de 2016.
 
Foi a primeira vez que aderi a esta readathon e não me inscrevi em mais nenhuns desafios pois o meus objetivo era tentar ler o máximo possível em 24 horas, sem pressões.
 
Mas voltando ao livro.
Esta foi uma das minhas comprinhas de Setembro pelo abebooks, que desde já recomendo. Comprei-o usado e ele chegou novo. Como é óbvio paguei mais pelos portes do que pelo livro, que veio quase de graça (0,01 dollars).
 
A minha edição é a da capa preta, de capa dura, cuja sobrecapa tem uma textura suave mas quase de borracha (idêntica às capas dos penguin english library que eu tanto gosto e que existe em qualquer FNAC ou Bertrand cá em Portugal).
 
O livro não é extenso, e talvez por isso tenha gostado tanto dele. Nas suas 216 páginas o autor não usou palavras difíceis (pelo menos para mim que não tenho o inglês como língua materna) nem grandes artifícios ou patranhas para enganar o leitor. Foi conciso e direto à história em si. E eu, que na altura andava com pouca paciência, adorei ainda mais o livro por isso.
 
A história em si não é inovadora, mas a forma como foi contada é que me conquistou.
Temos então o Daniel Lever, um adolescente com problemas de autoestima e excesso de peso que tem de lidar e cuidar de um pai destruído pelo final do casamento. Ricky é um homem que amava verdadeiramente a mulher, mas esta, após vários ultimatos, abandonou a família por não conseguir lidar mais com a imaturidade do marido e com o seu problema grave de alcoolismo.
 
Numa tentativa de lidar melhor com a situação em que se encontra, Rick leva o filho para uma estância de férias que incentiva a prática de desporto. Ora isto é o pior pesadelo de Daniel. Além de ter de cuidar do próprio pai, arrumar a casa, e outras preocupações do tipo, Daniel ainda vai ter de tentar evitar ser vítima de bullying.
 
Um dia Daniel tenta refugiar-se numa das margens do lago que é rodeado por um bosque, aliás toda a estância fica num bosque. É quando avista uma rapariga que nada no lago. Daniel fica cativado pela forma como a rapariga consegue nadar tão velozmente e sem fazer grande esforço, quase como se estivesse a deslizar pela água escura.
É aí que Daniel reconhece a rapariga. É a mesma que o táxi que os transportava para a estância, no primeiro dia, quase atropelou, mas que ninguém viu. Nem o pai. Nem o taxista.
E aqui começa a parte interessante.
A busca por um assassino perigoso que ataca todos os anos os visitantes da estância de férias.
O revelar do que se passa verdadeiramente neste local "idílico" para férias, e o que os seus trabalhadores tentam esconder.
E acima de tudo, descobrir quem é mesmo esta rapariga.
 
Ao longo de tudo isto vemos o Daniel a tornar-se um rapaz mais confiante, mais seguro de si e apesar de amedrontado pelo que anda a descobrir sem poder confiar nem no pai, porque este está constantemente bêbado, vemos Daniel a lutar contra o tempo para tentar salvar mais uma vítima de um assassino inominável.
 
Este livro lembrou-me o "NOS4A2" do Joe Hill. Uma versão mais "leve" e jovem adulto do mesmo, mas igualmente cativante.
 
 
 
 
 


Sinopse:
Even monsters need peace. Even monsters need a person who truly wants to listen - to hear - so that someday we might find the words that are more than boxes. Then maybe we can stop men like me from happening...

A prisoner sits on death row in a high security prison. His only escape is through the words he dreams about, the world he conjures around him using the power of language. For the reality of his world is brutal and stark. He is not named, nor do we know his crime. But he listens. He listens to the story of York, the prisoner in the cell next to him who has been sentenced to death. He hears The Lady, a mitigation specialist who is piecing together York's past. He watches as The Lady falls in love with The Priest and wonders if love is still possible in this place. He sees the corruption and the danger as the tensions in the prison build. And he waits. For even monsters have a story....
 

A minha opinião:
Este é um livro maravilhoso mas tenebroso. Basta dizer que assombrou os meus dias durante a semana em que o li e as semanas depois de o ler.
 
Acho que nunca li nada assim. Com um ambiente sombrio embora repleto de magia e ilusão.

 Será impossível traduzir na plenitude a riqueza deste livro, todas as suas camadas e andares, todos os seus cantos e recantos.

A única forma que vejo de explicar este livro é imaginarem o filho literário de Sarah Addison Allen e Dennis Lehane (ambos autores maravilhosos que eu adoro e que já foram publicados em Portugal).
 
Mas não vou enganar ninguém, este não é um livro que agradará a todos. 
Principalmente porque nem tudo é real e não há propriamente um fio condutor na ação. Existe sim um monte de fios emaranhados e ao longo destas 238 páginas é nossa função desenredá-los.

O ambiente sombrio e pesado sente-se logo no primeiro capítulo e se não tivermos dispostos a ler um livro destes, mais vale pousá-lo e reservá-lo para uma altura em que estejamos mais dispostos a algo assim.

Rene Denfeld retrata o dia a dia de uma prisão de alta segurança em que os prisioneiros condenados à morte estão numa espécie de cave, sem janelas ou qualquer acesso à luz solar. Tais condições têm um custo, quer para quem vive em tal local, como para quem trabalha aí.

Quem nos vai contando o que se passa é um dos condenados à morte. O nome dele ou dela apenas descobriremos no final e digo-vos já que embora o suspeitasse foi um choque. Primeiro porque esta pessoa capaz de atos animalescos foi entrando devagarinho no meu coração e acabei por gostar tanto, mas tanto dela. E assim, no final acabei em conflito comigo mesma. COMO é que consegui simpatizar com alguém assim? Que fez o que fez? A minha cabeça não se permitia perceber o que o meu coração sentia.
Mas depois de muito refletir, acabei por fazer as pazes comigo mesma. Até porque esta personagem acaba mesmo por admitir que o melhor para ela era a morte. Uma vez que a vida lhe foi tão cruel e nada lhe deu ao não ser terror e dor, a morte poderia pelo menos dar-lhe paz.
 
 
 
"This is an enchanted place. Others don´t see it but I do." 

Somos todos monstros, mas uns mais do que outros.
O ser humano levado ao extremo é capaz de coisas inomináveis e inimagináveis.

O que esta autora conseguiu fazer em 200 e tal páginas é algo fabuloso.
Autores que não precisam de 500 páginas ou às vezes mais para escrever livros desta qualidade, são autores que entram imediatamente no meu radar de "autores a seguir e devorar tudo o que eles escreverem".

"The most wonderful enchanted things happen here - the most enchanted things you can imagine. I want to tell you while I still have time, before they close the black curtain and I take my final bow."

Infelizmente ainda não está traduzido cá em Portugal nem no Brasil, mas qualquer pessoa com conhecimentos mínimos de inglês consegue lê-lo no original. Não senti dificuldades com o vocabulário usado pois a autora usa uma linguagem bastante simples para criar algo de extraordinário.

Um livro a ler... se se atreverem.
 
Deixo apenas um conselho. Se quiserem comprar este livro e optarem por esta edição maravilhosa inglesa, por favor não comprem no awesomebooks ou abebooks se for usado.
Isto porque esta capa é toda cobre brilhante e este meu livro quando chegou tive de o restaurar completamente, desde a sobrecapa (está cheio  de fita-cola no interior) até às páginas. Mesmo assim ainda se vê claramente alguns riscos.
É a chatice que capas ou sobrecapas brilhantes têm.
Se puderem comprem ou no bookdepository ou na amazon como used - like new. Não arrisquem.
 
 

 
 
 

 
Sinopse:
Caitlin é uma menina de dez anos muito especial. Por sofrer da síndrome de Asperger, tudo o que não seja a preto e branco é-lhe confuso. Dantes, quando as coisas se tornavam confusas, Caitlin podia contar com a ajuda do irmão mais velho, Devon. Mas Devon morreu e o pai está tão perturbado que não lhe consegue estender a mão.
 
É então que um dia Caitlin ouve a expressão «fazer o luto» e percebe que é exatamente aquilo de que precisa. Mas, para consegui-lo, terá de descobrir que o mundo está na realidade cheio de cores – estranhas e belas.
 
 
 
 
A minha opinião:
 
Tendo em conta que se trata de um livro escrito para o público juvenil acho que é uma obra bastante boa.
 
Ideal para quem, como eu, acabou uma leitura emocionalmente pesada e que deseja um livro cuja linguagem seja simples mas não desprovido de conteúdo.
Considero mesmo que é uma excelente obra para conhecer os cantos e recantos de uma doença ainda pouco conhecida do público em geral como é o Síndrome de Asperger.
 
Foi uma leitura agradável, mas que me enriqueceu enquanto ser humano. A acabá-lo não senti que as horas dedicadas a ele foram vazias. Aprendi.
 
A tudo isto acrescenta-se o excelente trabalho de tradução e revisão.
 
Só não gosto do design da capa. Mas isto já se refere ao meu gosto pessoal.
 
Pessoalmente acho a edição brasileira e a alemã muito mais bonitas e em concordância com a história.
 

Mas como disse, isto já tem a haver com o gosto de cada um.

Ainda a referir a montanha de prémios que este livro possui:

National Book Award Winner, 2010
Golden Kite Honor Book, 2011
International Reading Association Award, 2011
Crystal Kite Award, 2011
Southern Independent Booksellers Award, 2011
American Library Association’s Children’s Notable Book, 2011
American Library Association’s Best Fiction for Young Adults, 2011
Bank Street Best Children’s Books (Outstanding Merit), 2011
Dolly Gray Children’s Literature Award, 2012

Com tantos prémios sob a sua alçada, acho que esta obra merecia um pouco mais de publicidade, pois acredito que a maioria dos leitores, sejam eles pais ou não, desconhecem a existência deste livro no mercado português.
Mesmo sendo um livro inicialmente publicado por cá em 2012.

Dei 3,5 estrelas em 5.
 
 


Tive a oportunidade de ler este livrinho porque a Cata ofereceu-mo, e por isso MUITO obrigada Catarina.

Para quem tiver curiosidade neste livro deixo aqui os seus dados:

Publicado em Portugal pela Editorial Presença
Coleção: Estrela do Mar
Nº na Coleção: 141
Data 1ª Edição: 03/07/2012
ISBN: 978 972 234 8515
Nº de Páginas: 184
Dimensões: 135x205mm
Link da página do livro - aqui
 

Encontra-se disponível para download gratuito este novo livro da autora portuguesa Carina Rosa.
 
Podem ler em formato epub (ideal para quem tem um kobo como eu, tablets e mesmo a maioria dos telemóveis já lê este formato); em mobi (para quem tem um kindle é o mais apropriado); ou podem mesmo ler diretamente no computador clicando onde diz "online reader".
 
Esta autora tem tido muito boas opiniões e acredito que, tal como eu, ainda existam muitos leitores que desconhecem a sua obra.
 
Esta será a minha primeira leitura de Carina Rosa. E caso me agrade não será a última.
 
Uma boa oportunidade para conhecer mais um autor português e que não podia deixar de divulgar.
 
Link para download - AQUI.
 
Boas leituras.

 

Se eu tenho 4 livros da mesma autora por ler, não seria melhor parar de os comprar e começar a lê-los?
 
Pois, também achei que sim.
 
A minha desculpa patética para ter chegado a este ponto?
 
Compras em promoções muito vantajosas e em 2ª mão a preços irresistíveis. 
 
Por isso Sandra Brown, aqui vou eu.
 
A começar pelo "Uma voz na noite" ou no original "Hello, Darkness".
 
 
 
 
 
Quando cheguei ao final de Junho eu ia jurar que tinha lido pouco, muito pouco. Mas ao olhar para a minha página no Goodreads afinal a sensação não se comprovou.

Foram lidos 3 livros físicos, da minha estante; uma trilogia completa que intercalei entre os livros em papel e os audiolivros; e ainda 2 audiolivros.

 
 
Começando pelos livros que tinha na estante o primeiro que li foi "Em nome do amor" da autora Meg Rosoff. Este é um livro muito conhecido internacionalmente e que até já tem uma adaptação cinematográfica (que ainda não vi).
 
 
Pelo que vi do trailer, o filme é algo diferente do livro, mas a essência parece estar lá.
Tinha algumas expetativas antes de começar a leitura e como o livro até é fininho pensei estar a começar bem o mês. Não estou a dizer que não gostei, pelo contrário. Não foi o que estava à espera, isso é certo.
 

A história em si é muito rica e admito mesmo que houve uma determinada cena que me deixou quase em lágrimas (tudo o que envolva animais eu sou uma chorona). Mas a escrita da autora na segunda parte do livro foi tão fria e pouco emotiva. Tão seca. Acho que esta história tinha mais a ganhar se fosse escrita por outra pessoa. E é uma pena, pois a autora transmitiu-me tudo o que tinha na primeira metade. Uma pena, mesmo.
 
O segundo livro que retirei da estante foi o "Highlander - Desejo de um escocês" de Maya Banks.
O que dizer dele? Viciante. Absolutamente viciante. Devorei-o num instante. A escrita é cativante e esta autora sabe como trabalhar o leitor de modo a que nos sintamos envolvidos.
Este é o segundo livro da série "The Montgomerys and Armstrongs" e apesar de se ser possível pegar no segundo livro sem ler o primeiro, pessoalmente recomendo que não o façam. Acho que vão perder imenso da grandiosidade que estas poucas páginas transmitem.
Que história fabulosa!
 
Apesar de ser um pouco mais dirigido às leitoras, os leitores também vão gostar.
Tem intriga; traições familiares; clãs envolvidos em guerras e disputas que agora têm de estabelecer novos laços; assassinatos.... Tantos, tantos elementos capazes de conquistar o leitor independentemente do seu sexo.

O último livro que li apenas em papel foi o "Huntress of the sea" de Alan Temperley.
Que livrinho fantástico e completamente aterrador.
Não sei se ele integra na categoria de fantástico ou terror.



 
Um homem que desaparece abandonando mulher e filho pequenino, mas não sem que "algo" os ataque violentamente. Passados anos volta transformado e transtornado. Mas algo o persegue (ou será o próprio) matando animais e atacado os pobres habitantes da pequena localidade. Desde que este homem retornou à sua família, algo ou alguém procura, persegue e assombra quem ousa viver naquela zona. E as consequências serão terríveis para todos.
Só um grande sacrifício poderá fazer com que a paz volte.
A sério. Tentem arranjar em ebook, ou audiolivro, ou em papel. Uma pequena gema que terá lugar de destaque na minha estante.
Alan Temperley - um nome a que vou estar atenta.

...

Tinha prometido a mim mesma que este seria o ano em que iria (finalmente) ler a famosíssima trilogia Millennium do autor Stieg Larsson. E consegui ler toda a trilogia durante o mês de Junho. Todas as 1870 páginas que perfazem os 3 livros das edições portuguesas.
Quando peguei no primeiro livro a leitura arrancou às mil maravilhas, apenas com um problema: eu não queria largar o livro e este era um verdadeiro calhamaço cansativo de agarrar. Solução? Quando podia lia o livro físico e em português. Quando tinha de fazer as habituais tarefas do quotidiano recorria ao audiolivro que estava em inglês.
E este procedimento prolongou-se pelos restantes 2 volumes.

O primeiro livro é verdadeiramente fantástico. Que personagem extravagante esta Lisbeth Salander. É muito bom ver personagens femininas fortes e determinadas no centro de qualquer livro ou livros.
É um facto que o meu entusiasmo não diminuiu ao percorrer os restantes 2 livros, mas achei que o segundo é mais fraquinho que o primeiro, com muitos momentos demasiado descritivos a falar de pormenores que pouco contribuem para o enredo.
Quanto ao terceiro volume já o achei meramente satisfatório. Uma boa conclusão para esta trilogia. Tudo o que era inovador e novo já tinha sido referido ou no 1º ou no 2º livros, e por isso foi só colocar os pontos nos I's e traçar todos os T's.
Aliás, a distribuição de post-it revela claramente o que se passou.

 


Por fim, quanto aos livros que apenas ouvi, houve um que entrou diretamente para o Top deste ano.


O "The last olympian" de Rick Riordan foi mesmo para concluir a leitura de mais uma série que tinha por terminar.
Que me perdoem os fãs da série mas é uma série mais para o público juvenil e por isso não amei assim tanto.
A série tem momentos excelentes (o 1º e 4º livros foram geniais) mas já não é para mim. Gostei de os ter lido mas não são livros que quero ter na minha estante.
Este último volume, então foi um "OK, acabou". Uma boa conclusão de uma série de livros que tem o seu valor.

Quanto ao "Lexicon" de Max Barry a história já é outra.
Quem ama ler. Quem gosta de livros. Quem se senta cativado pelo mundo da linguagem. ESTE É UM LIVRO QUE TEM DE LER.

Nossa senhora, que criatividade, quanta imaginação!
Do que se trata? Desculpem, mas não posso revelar. Todo o pouquinho que eu disser já será muito.
O melhor mesmo é pegarem nele sem saberem nada, tal como eu fiz, e permitirem ser deslumbrados.

Este é sem dúvida um livro que eu quero muito, muito ter na estante e de  preferência nesta edição LiNdA da Penguin Press. O preço é que é verdadeiramente proibitivo.

E estas foram as minhas leituras de Junho. E apesar de eu querer ler sempre mais e mais, estou muito satisfeita comigo mesma por ter conseguido pegar em toda a trilogia Millennium e ainda acabar outra série.

Agora é seguir por Julho a fora e ler como uma louca ;)


 

 
Não sou hipocondríaca, mas eu sofro disto.
 
Sofro sim.
 
Muito.

 
Isto é mesmo a minha cara.
 


 
O que leva tanta gente a deixar tudo para trás e a partir rumo a um país misterioso, a um lugar onde não têm família nem amigos, onde tudo é desconhecido e o futuro uma incógnita?

Esta premiada novela gráfica, sem palavras, é a história de todos os emigrantes, de todos os refugiados, de todos os deslocados, e um tributo a
todos os que empreenderam essa viagem.
 
 
A minha opinião:
 
Este livro é uma obra de arte.
Uma banda desenhada que retrata na perfeição os sentimentos, angústias e conflitos que envolvem quer a decisão de emigrar, quer o ato em si.
O mais espetacular de tudo é que o faz sem usar uma única palavra.
 
O desenho como linguagem universal.
 
 
Pontos positivos:
  • Realismo do que é retratado.
  • A perfeição do traço do autor Shaun Tan.
  • Panorâmicas das cidades criadas.
  • Criatividade abismal.
  • Originalidade indiscutível.
  • Todo o livro usa tons acastanhados, terra-a-terra, dando à história um tom sério e melancólico, o que eleva esta obra à estratosfera da perfeição.
  • O retrato primoroso dos primeiros passos e percalços que o emigrante enfrenta.
  • Sem usar qualquer diálogo ou palavra o leitor percebe na perfeição tudo o que é retratado.
  • Várias narrativas de emigrantes interligam-se à do nosso protagonista aumentando o mundo criado, assim como a complexidade do tema retratado.
  • Este é um livro de luxo. A sua qualidade atinge um patamar ainda pouco visto no mundo editorial português.
 
Pontos negativos:
  • Não os tem. 




Resumindo, esta leitura entra nos meus favoritos do ano e da vida.

Não é um livro cujo ato de ler termina ao virar a última página. 
A história termina mas ao mesmo tempo não acaba. Pois a história do Emigrante é eterna. Qualquer que seja o mundo, a sociedade, ou a pessoa envolvida.
 

 Dei 5 estrelas em 5.

 


 
Legenda: O meu domingo à tarde.
Eu e a Joaninha embrenhadas na 2ª obra de Stieg Larsson.
A ouvir o audiolivro em inglês e a acompanhar com o livro físico.
 
Layout por Maryana Sales - Tecnologia Blogger