Shannon Bodine é uma talentosa ilustradora numa das mais prestigiadas agências de publicidade de Nova York. Mas a sua vida dá uma reviravolta quando descobre a identidade do seu verdadeiro pai: Thomas Concannon. Respeitando a última vontade da falecida mãe, Shannon ganha coragem e viaja até à distante Irlanda. Mas quando lá chega, a sua solidão e vergonha desaparecem na alegria da família que ela nem sabia existir. E na linda paisagem irlandesa, impregnada de lenda e misticismo, Shannon descobre finalmente a possibilidade de um amor que estava predestinado. Herança de Vergonha continua a história das irmãs Concannon, mulheres dos nossos dias, ligadas pelo espírito intemporal da sua terra.
A minha opinião:
Shannon Bodine enfrenta um momento terrível na sua vida. Um momento de perda e dor que nada acalma. A sua mãe, doente terminal, confessa-lhe que o homem que Shannon sempre conheceu como seu pai não o é na verdade. Além da confusão e sofrimento que tal confissão lhe provoca, Shannon ainda tem de lidar com o facto de esta confissão ter aparecido nos últimos momentos de vida da sua mãe, o que levou a que estes fossem preenchidas com palavras dolorosas.
A tudo isto, Shannon ainda tem de lidar com um detective que lhe diz que a família paterna a quer conhecer. Ninguém, com coração, consegue ser insensível ao percurso sentimental desta personagem que fiquei a gostar bastante. Adiciona-se a isto o facto de o adorável Murphy Muldoon, o qual foi irresistível nos 1º e 2º volumes, completar o par romântico, então posso mesmo dizer que ler este livro foi um prazer. Um prazer simples, sem exigências, leve e fresco.
E é desta forma que concluo a minha primeira trilogia desta autora.
7,5/10
Lido a 29 de Fevereiro de 2009