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Sinopse:
"Morrie Schwartz foi professor de Mitch Albom na Universidade. Ensinava Sociologia e marcou-o profundamente.Vinte anos mais tarde, Mitch sabe acidentalmente, através de um programa de tv, que o seu professor está a morrer com uma doença que o consome lentamente.
O reencontro entre os dois homens prolonga-se por catorze terças feiras, em que o professor conduz o seu antigo aluno numa jornada comovente pelas mais simples e mais gratificantes lições da vida - e da morte."


Excertos:
"Ah, se fosse novo outra vez! Nunca ouves ninguém dizer: "Gostava de ter sessenta e cinco anos."
Sorriu.
"Sabes o que isso reflecte? Vidas insatisfeitas. Vidas incompletas. Vidas que não encontraram sentido nenhum. Porque se encontrares sentido na vida, não desejas voltar atrás. Queres ir para a frente. Queres ver mais, fazer mais. Estás mortinho para chegar aos sessenta e cinco.
"Ouve, tens que saber uma coisa. Todos os jovens têm que saber uma coisa. Se estiveres sempre a batalhar contra o envelhecimento, vais ser sempre infeliz, porque isso vai acontecer de qualquer maneira."
"E, Mitch?"
Baixou a voz.
"O facto é que vais mesmo acabar por morrer."

“... há algumas normas aplicáveis a amor e casamento: se não respeitarmos a outra pessoa, vamos ter muitos problemas. Se não soubermos ceder aqui e ali, vamos ter muitos problemas. Se não conseguirmos falar abertamente sobre o que está acontecendo entre os dois, vamos ter muitos problemas. E se não tivermos um conjunto de valores em comum com a outra pessoa, vamos ter muitos problemas. Os valores devem ser semelhantes.”


A minha opinião:
"É um livro pequeno que se lê numa viagem, numa tarde de fim de semana ou numa qualquer espera.
Mitch Albom, jornalista, reencontra o seu professor universitário, anos depois, quando este está em fase terminal de uma doença degenerativa do sistema nervoso que o vai deixando incapacitado. Esta incapacidade torna-se mais chocante à medida que vamos, leitores, percebendo que durante toda a sua vida, Morrie foi uma pessoa cheia de energia, boa energia, que passava aos que conhecia, alunos, familia, amigos...
É de morte, ou melhor, da aceitação da morte, como facto fundamental da vida, que fala As Terças com Morrie. Mas é também uma tese sobre a vida, das experiências vividas e de como delas tirar lições.
Entre os dois, depois do reencontro que acontece quando Mitch descobre que Morrie tem pouco tempo de vida, combinam uma série de encontros regulares onde falam de temas diversos como a morte, o amor, o envelhecimento, a cultura, a família, o casamento, o dinheiro, as emoções e finalmente da despedida. "

Retirado do blog Ler Devagar

Realmente faço minhas as palavras da blogista que escreveu as palavras anteriormente escritas, mas também acho que apesar de ter algumas frases bem bonitas, o autor não conseguiu conciliar bem as ditas "frases bonitas" com a história em si.
Pareceu-me que o autor tinha algumas folhas lá em casa com alguns apontamentos, juntou-as todas e formou o livro...
Fiquei muito desiludida com este livro porque estava ansiosa para o ler, uma vez que tinha sido recomendado por uma das minhas melhores amigas.
(27 de Janeiro de 2008)
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