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Sinopse:
Quando Alex Pellier, curadora do Museu Cluny, em Paris, é encarregue de visitar as obras de arte que o Convento de Sainte-Blandine, nos arredores de Lyon, pôs à venda, não sabe que está prestes a enfrentar o desafio mais importante da sua vida. Alex encontra na biblioteca do convento, escondido dentro de dois livros, um poema com séculos de existência e uma série de esboços. O poema e os desenhos sugerem a Alex a existência de uma sétima tapeçaria, desconhecida até hoje, da série mundialmente famosa A Dama e o Unicórnio.
Sucede-se, então, uma excitante busca que poderá conduzir Alex à descoberta mais importante da sua carreira – e ao reencontro com o homem que pensava ter perdido para sempre.

“Empolgante e perspicaz, Kelly é uma escritora maravilhosa.”
Nicholas Sparks


Informação retirada da Wikipédia:
A Dama e o Unicórnio (francês: La dame à la licorne) é o título de um conjunto de tapeçarias francesas frequentemente consideradas como um dos grandes trabalhos da arte medieval na Europa. Estima-se que tenham sido tecidas no final do século XV (cerca 1490), na Flandres.
Os tapetes são geralmente interpretados como mostrando os seis sentidos - gosto, audição, visão, olfacto, tacto e "A mon seul désir" (o meu próprio desejo - numa tradução literal), este último interpretado como o amor ou a compreensão.
Cada um dos seis tapetes mostra uma senhora nobre e um unicórnio, e alguns incluem um macaco ou um leão na cena. As flâmulas, bem como os brasões de armas do Unicórnio e do Leão nos tapetes carregam as armas do nobre que os patrocinou, Jean Le Viste, poderoso na corte de Carlos VII de França. São feitos no estilo mille-fleurs.
Os tapetes foram descobertos em 1841 por Prosper Mérimée, no castelo de Boussac. Segue-se uma breve descrição de cada peça:
Paladar
A Dama serve-se de um doce num prato, seguro por uma criada. Seus olhos fixos num papagaio que está apoiado em sua mão esquerda. O leão e o unicórnio estão deitados atrás delas, como uma moldura à senhora. Um macaco aparece aos pés, comendo um dos doces.
Audição
A Dama toca um instrumento sobre uma mesa. A criada jaz em pé do lado oposto, apoiando-se no instrumento. O leão e o unicórnio também ornam o centro da figura, mas nesta tapeçaria suas posições estão invertidas - de forma que eles ficam ao centro da composição.
Visão
A senhora está sentada, segurando em sua mão direita um espelho. O unicórnio está ajoelhado, com sua pata direita no colo da dama, a quem contempla pelo reflexo no espelho. O leão está ao lado esquerdo.
Olfacto
A senhora está de pé, compondo uma grinalda de flores. Sua criada segura uma cesta de flores, ao seu alcance. Novamente leão e unicórnio ornam a figura, enquanto o macaco surge, tendo apanhado uma das flores, encerrando assim a alegoria, cheirando-a.
Tacto
A dama ergue uma das mãos, tocando o chifre do unicórnio, enquanto a outra aponta para cima. O leão jaz, observando a cena.
A Mon Seul Désir
Esta tapeçaria é mais larga que as outros, e tem um estilo um pouco diferente. A senhora se levanta em frente a uma barraca, e na parte superior lê-se: A Mon Seul Désir ("para meu exclusivo desejo"). A criada está ao pé, à direita, abrindo seu peito. A dama está colocando um colar, com o qual aparece nas demais peças. A sua esquerda um banco com bolsas de moedas. O leão e o unicórnio estão em suas posições normais. Esta tapeçaria tem suscitado diversas interpretações. Uma delas diz que a dama pondo o colar no peito expressa a renúncia das paixões, despertadas pelos outros sentidos, e como uma livre afirmação da vontade. Outros dizem que representa o sexto sentido do entendimento. Outras tantas vêem como o amor, ou a virgindade.

A minha opinião:
Gostei de ler este livro e recomendo a qualquer pessoa. Penso que esta leitura seria ideal para o Verão. Com mistério, cultura (é que as tapeçarias realmente existem) e muito romance.
Explica de uma forma bastante acessível o contexto histórico em que se inserem as tapeçarias e cria uma resposta romântica para o porquê do tema destas tapeçarias.
Além disso a autora exprime muito bem por escrito os sentimentos de insegurança e receio que alguém pode sentir quando se ama e não se sabe os sentimentos da outra pessoa. O medo do desconhecido e o risco que corremos quando o nosso orgulho intervém em situações que envolvem os sentimentos.
(13 de Janeiro de 2007)
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