Sinopse:
Quanto tempo esperaria por amor?
Seria capaz de dar a vida pela memória de um beijo?
1917. Moritz Daniecki consegue sobreviver à Revolução Russa. Decidido a voltar para a sua amada Lotte, foge da prisão da Sibéria e inicia uma longa e rigorosa viagem pela Ásia e Europa. O que Moritz teme é que Lotte já não esteja à sua espera.
Quanto tempo esperaria por amor?
Seria capaz de dar a vida pela memória de um beijo?
1917. Moritz Daniecki consegue sobreviver à Revolução Russa. Decidido a voltar para a sua amada Lotte, foge da prisão da Sibéria e inicia uma longa e rigorosa viagem pela Ásia e Europa. O que Moritz teme é que Lotte já não esteja à sua espera.
1992. Leo Dakin acorda numa cama de hospital algures no Equador. A sua namorada está morta e ele não se lembra do que pode ter acontecido. Culpando-se pela morte, entra numa espiral de loucura e desespero. Mas o que Leo não sabe é que, muito em breve, fará uma descoberta que mudará a sua vida para sempre.
Nesta estonteante estreia, Danny Schneimann pinta um retrato dramático de dois homens que se agarram à vida pela memória do amor. Dois homens cuja ligação misteriosa é revelada num espectacular desenlace a que não ficará certamente indiferente.
A minha opinião:
Nesta estonteante estreia, Danny Schneimann pinta um retrato dramático de dois homens que se agarram à vida pela memória do amor. Dois homens cuja ligação misteriosa é revelada num espectacular desenlace a que não ficará certamente indiferente.
A minha opinião:
O livro começa com uma tragédia. Leo Dakin acorda numa cama de hospital para ser informado de que a sua namorada, Eleni, faleceu num acidente onde estiveram ambos envolvidos. Tentando ligar pequenos farrapos de memória, Leo começa a reconstruir o que se passou verdadeiramente ao mesmo tempo que tenta sobreviver sem a sua amada.
Já tendo lido algumas opiniões menos favoráveis sobre este livro, as minhas expectativas eram baixas. Talvez tenha sido isso que me fez insistir e conseguir levar esta leitura até à última página.
O livro conta-nos duas estórias de amor. Uma a decorrer na actualidade entre Leo e Eleni e outra, proveniente do passado, de 1917, durante a Revolução Russa. A primeira não me cativou. Não há emoção. Não há cumplicidade. Não há alma no relato.
Quanto à segunda estória de amor, esta sim, encantou-me. Admito mesmo que li o livro até ao fim só para saber o final entre Moritz e Lotte. O sacrifício, a dedicação, a adoração que ambos sentiam, o desespero de não saberem se o outro continuava à espera da sua metade... Achei-a linda. Um amor alimentado unicamente pela fé e pela esperança.
E depois eis que surge a tentativa desastrosa de comunhão entre as duas estórias de amor... para esquecer.
Neste livro a grande falha foi a completa inexperiência do autor no relato sentimental e humano. Ao contrário do último livro que li, neste não me senti, de todo, embrenhada na leitura.
Penso que se trata de uma boa premissa que não atingiu o sucesso que merecia.
Por último tenho de referir a ideia original de inserirem, a meio do livro, algumas páginas do resultado da pesquisa de Leo. Era sempre um prazer observar as imagens e ler as citações.
6,5/10
Lido a 31 de Julho de 2009