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Sinopse:
Fiódor Dostoiévski (Moscovo, 1821 - S. Petersburgo, 1881) foi um notável escritor russo, autor de romances que marcaram profundamente a literatura contemporânea, como Crime e castigo (1866) e Os Irmãos Karamazov (1880). Explorando como ninguém os abismos da alma humana, Dostoiévski centra os seus livros no mundo interior das suas personagens, normalmente atormentadas por crises e obsessões demenciais e movidas por pulsões irracionais.
Em Coração Débil (1848), uma das primeiras obras do autor, acompanhamos a tragédia de Vássia Chumkov, um jovem apaixonado mas de temperamento fraco, a quem a felicidade parece transtornar. Amado por todos os que o rodeiam, Vássia desenvolve sentimentos de culpa por recear não corresponder às expectativas, deixando-se afundar progressivamente numa inquietação e numa tristeza incompreensíveis. Intenso e comovente, este livro revela bem o estilo febril do romancista russo.


O autor:
A minha opinião:
Um pequeno conto deste prestigiado autor russo que foi disponibilizado pelo DN. Aliás, foi mesmo o primeiro livrinho da colecção de clássicos que o DN está a distribuir neste verão.
Este conto retrata os trágicos dias que antecederam à perda de lucidez da personagem principal, Vássia Chumkov. Tudo se inicia com alegria, lágrimas, pulos, abraços e beijos na comunicação do noivado de Vássia com uma bela rapariga. Depois passa-se rapidamente a episódios neuróticos onde Vássia passa da gratidão para a culpa, da culpa para o histerismo. Confesso que não simpatizei nada com esta personagem temperamental e dramática. Penso mesmo que o autor deveria ter colocado como título "Uma mente débil" em vez de "Um coração débil". A fragilidade mental e sentimental extrema de Vássia persegue-nos ao longo de quase todo o conto e culmina num final trágico, embora previsível.
Basicamente trata-se do retrato de um jovem imaturo a quem a felicidade só lhe trouxe tristezas.
2/10
Lido a 3 de Agosto de 2008

3 comentários

João Filipe Costa disse...

Eu estou a fazer a colecção do DN!
Até agora não li nenhum livro até ao fim, mas dou sempre uma espreitadela a cada um!
Este, de que falas, pareceu-me interessante, mas tou a ver que o livro não te pareceu nada de mais ;)

Sandra Dias disse...

Olá João,
Sinceramente achei que era muito drama para um rapaz só.
Mas o Dostoievski é um escritor com os sentimentos muito à flor da pele.

Paula disse...

De Dostoievski tenho Crime e Castigo e tenho de o ler, sei que é óptimo.
Abraços

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