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Sinopse:
Para a atmosfera rarefeita do Hotel du Lac entra, timidamente, Edith Hope, autora de romances de amor e detentora de sonhos modestos.
Edith fora exilada de sua casa depois de se ter envergonhado a si e aos seus amigos. Recusou-se a sacrificar os seus ideais e manteve-se, teimosamente, solteira. Mas entre as mulheres mimadas e a pequena nobreza, Edith encontra o senhor Neville e renova-se a sua oportunidade de fugir a uma vida humilhante de solteira…

 
A minha opinião:
Esta autora é absolutamente impecável ao descrever a condição humana e o mundo feminino.
A protagonista, Edith, é quase como enviada por amigos bem intencionados para passar uma temporada num hotel quase remoto na Suíça.
Isto acontece porque Edith ousou abandonar o bom, mas aborrecido, noivo no altar, esperando com isso ter algumas hipóteses com o seu amante que é um homem casado. O escândalo é inevitável.
Aquando da sua chegada ao Hotel du Lac, pensamos que Edith vai-se tornar reflexiva e aproveitar bem esta tempo para pensar na sua vida e acalmar os seus ímpetos sentimentais.
O que se esperava ser um Hotel calmo, com pessoas simples e sem grandes confusões. Mas por vezes, no oceano mais calmo é onde se encontram os maiores icebergues (que o diga o Titanic).
Edith envolve-se novamente com um homem rico mas chato quase apático que a pede em casamento quase como se de um contrato entre amigos se tratasse.
Mas as surpresas que a natureza humana revela impede que Edith tenha o final que esperamos.
Este é um livro sobre as tristezas e desilusões que temos quando queremos o que não temos e ignoramos o que já temos. Alcançar o inalcançável.
Livro vencedor do Booker Prize em 1984.
5/10

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