Um santo e feliz Natal para todos os que ainda me acompanham.
Um grande beijinho natalício para todos vocês.
"Os livros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra." James Lowell
"(...) o mágico contou rapidamente aos Príncipe Lír a história das suas aventuras, começando pela sua própria e estranha história e pelo seu ainda mais estranho destino; relatou a destruição do Carnaval da Meia-Noite e a sua fuga com o unicórnio, e continuou, referindo o seu encontro com Molly Grue, a viagem para Hagsgate e a narrativa de Drinn sobre a dupla maldição da cidade e do castelo."
Retirado da página 170
"Abaixo dela, no salão nobre do Castelo Keltar, os humanos falavam, abstraídos da sua presença. Bem-aventuradamente desconhecedores de que, a pouco mais de cinco anos do futuro deles, o seu mundo estava em caos, os muros entre Homens e Fae estavam derrubados e os Unseelie governavam com brutal mão de gelo. (...)
Não podia esperar predizer o que não podia entender. Houvera tempos em que suspeitara que o amor humano albergava um poder mais elementar e maior do que o que qualquer raça possuísse. Infundia nas coisas uma força impossivelmente superior à soma das suas partes. Deveras, fora a união de cada Keltar ali em baixo com a sua companheira que os havia temperado, dando-lhes âmagos de aço, e feito dos seus Druidas aliados dignos de uma rainha."
"Toda a gente sabe que os livros devoram espaço sem qualquer piedade. E não existe defesa possível. Qualquer que seja o espaço que se lhes dê, nunca lhes chega. Ocupam primeiro as paredes, e depois continuam a espalhar-se por onde conseguirem. Apenas o tecto fica poupado. Chegam sempre uns novos, enquanto o dono não tem coração para se livrar de nenhum dos velhos. E assim, devagar, sem dar nas vistas, volumes de livros empurram tudo à sua frente. Como glaciares."
Excerto do conto "A biblioteca particular" de Zoran Zivkovic
In The Protector, Anna is teetering on this delicate balance, and she knows it. She is, as she tells Morvan, walking a fine line through no choice of her own, and knows that only the disruption of her world has made her acceptable. She is aware that her situation is temporary, and that there is no permanent place in her society for a woman with her inclinations. "Today I am a saint. Next year the crops fail and I am a witch."